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Turismo cresce no Algarve e diminui nos Açores

Os portugueses procuraram Lisboa e Algarve para passar férias, o que fez com que os Açores e a Madeira registassem quebras.
14 Fevereiro 2019, 14h00

Tendo em conta a evolução das dormidas no mercado hoteleiro durante os últimos anos, é possível observar que entre 2008 e 2018 as dormidas de residentes cresceram 28,2% e as de não residentes 56,1%. Deste modo, a representatividade dos não residentes nas dormidas totais progrediu de 66,8% em 2008 para 71% em 2018.

No mês de dezembro, as diferentes regiões portuguesas apresentaram resultados, na sua maioria, positivos na evolução de dormidas na hotelaria. A região algarvia destacou um crescimento de 9,2% enquanto a região autónoma dos Açores apresentou um decréscimo de 11,2%.

As dormidas de residentes portugueses apenas registaram crescimentos na área metropolitana de Lisboa, com 8,3%, e no Algarve, com 5,5%. A fraca procura por parte dos portugueses fez com que os Açores e a Madeira registassem uma quebra nas dormidas, com -18,6% e -9,0%, respetivamente. A região Centro também obteve um crescimento de 5,1% em relação às dormidas de residentes.

O último mês de 2018 trouxe crescimento para o Alentejo e para o Algarve, que viram o número de dormidas de turistas estrangeiros a aumentar para 11,3% e 10,6%, respetivamente. Lisboa registou a menor procura por parte destes cidadão de diversas partes do mundo, com um aumento de 0,6%. No entanto, os Açores sentiram novamente uma descida da procura, ainda que ligeira, para -0,6%.

Durante o ano de 2018, em dormidas totais, a região Norte cresceu 5,2%, e tem um peso de 13,7% em dormidas anuais, e o Alentejo cresceu 3,6%, obtendo quotas de 3,2%. Enquanto o Algarve concentrou 32,7% de dormidas totais, Lisboa chegou aos 25,2%.

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