Numa altura em que Portugal atravessa os primeiros dias da primeira fase do “plano de libertação”, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) considera que é preciso implementar mais medidas de apoio ao tecido económico do sector, ressalvando ser urgente avançar com as propostas já apresentadas pela Associação Turismo de Lisboa.
Em comunicado, divulgado esta quinta-feira, a ERT-RL considera ser essencial a reabertura de todas as atividades económicas sem restrições de horários ou lotações, como por exemplo os bares e as discotecas que, apesar de terem recebido “luz verde” para abrir, só o poderão fazer com as regras da restauração, ou seja, sem pista de dança aberta. A ERT-RL explica que esta medida é urgente considerando que o “processo de vacinação, a massificação dos testes e o conhecimento adquirido no combate à pandemia” estão bastante avançados.
A entidade pede ainda que as esplanadas fiquem isentas de taxas até ao final da pandemia e que seja permitido que os cafés e restaurantes transformem em esplanadas permanentes os espaços exteriores que foram abertos de foram provisória.
Nesta altura, o sector da região de Lisboa pede ainda que “sejam postas em prática as medidas reclamadas pelas associações sectoriais e pela” Confederação do Turismo de Portugal (CTP), medidas estas que foram acordadas com o Governo e que têm como objetivo “preservar o tecido económico do turismo, a assegurar o emprego e a evitar que a força de trabalho se afaste da atividade turística, comprometendo a sua recuperação futura”.
Embora as atividades económicas já estejam a reabrir, a ERT-RL pede que “se mantenha o apoio à retoma até abril de 2022, a todas as empresas com quebras de vendas acentuadas como forma de ajudar o emprego ativo, os apoios à tesouraria e à capitalização das empresas, permitindo a recuperação económica das empresas e a oportunidade de formação profissional”, pedindo, também, que o programa de apoio “Lisboa Protege”, da Câmara Municipal de Lisboa, também seja prolongado.
Por fim, a nota adianta que a entidade apele a que se desenvolva “uma solução adequada para a questão aeroportuária, dado que 90% dos visitantes de Lisboa acedem ao destino por via aérea”.
Face a atual situação, a ERT-RL reforça que o prolongamento da crise se está a refletir no “tecido económico do turismo em Lisboa”, uma região que é fundamental para “preservar os requisitos estruturais do tecido económico do Turismo para que o sector possa retomar o seu papel determinante na recuperação e desenvolvimento económico do país”.
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