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Turismo do Centro quer superar dois milhões de visitantes nos lugares património UNESCO

O presidente do Turismo Centro de Portugal entende que o programa, que vai custar meio milhão de euros (300 mil euros de fundos comunitários e 200 mil investidos pelas autarquias), será “um fortíssimo contributo para a sustentabilidade do destino que é este Centro de Portugal”.
  • Alcobaça
2 Junho 2021, 18h49

O Turismo Centro Portugal quer superar os dois milhões de visitantes no conjunto dos lugares património mundial da UNESCO de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar a partir da Páscoa de 2022, afirmou esta quarta-feira o presidente da instituição, Pedro Machado.

Na apresentação da programação “Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultura 2.0”, o responsável do turismo do Centro considerou que após a próxima Páscoa haverá “condições de voltar a ter a ambição de se reunir dois milhões de visitantes nestes locais”, disse, referindo-se aos mosteiros de Alcobaça e da Batalha, ao Convento de Cristo, em Tomar, e à Universidade de Coimbra – Alta e Sofia.

“Precisamos de voltar a atingir essa cifra”, frisou Pedro Machado, apostando naqueles quatro espaços para “não só contribuir para o processo de cultura e de visitação mas também para os projetos de desenvolvimento e sustentabilidade cultural e social”, com “reflexos na economia real”.

O presidente do Turismo Centro de Portugal entende que o programa anunciado hoje, que vai custar meio milhão de euros (300 mil euros de fundos comunitários e 200 mil investidos pelas autarquias), será “um fortíssimo contributo para a sustentabilidade do destino que é este Centro de Portugal”.

Até 2022, “Lugares Património Mundial do Centro – Rede Cultural 2.0” apresentará naqueles espaços concertos e uma exposição.

“Este é um projeto inovador, que marca esta simbiose feliz de juntar a cultura com a promoção turística nestes patrimónios com dimensão internacional”, considerou o presidente da Câmara da Batalha, em nome das autarquias promotoras.

Paulo Batista dos Santos acredita que “Rede Cultural” vai qualificar a oferta turística dos lugares envolvidos, “ultrapassar fronteiras e, sobretudo, acrescentar valor”, somando “a espaços com grande interesse e procura turística uma dimensão cultural”.

Por outro lado, “nesta versão 2.0”, destacou o autarca, tentar-se-á mostrar “o lado B dos monumentos e contar novas histórias em torno destes monumentos de referência – e em todos estes sítios haverá histórias a conhecer e a promover”.

A Orquestra Clássica do Centro (OCC) é co-promotora do projeto e atravessa quase toda a programação, participando em Alcobaça numa homenagem a António Vitorino d’Almeida em 24 de julho. Para a mesma cidade está previsto um concerto do projeto Amália Hoje no próximo ano, em frente ao mosteiro.

Na Batalha, o mosteiro receberá em setembro a OCC com músicos convidados nacionais e locais e também acolhe o projeto “Trovas” em 2022.

Na zona baixa de Coimbra, nos dias 27 de junho e 18 de julho, há espetáculos de fado com visita guiada aos edifícios classificados como património mundial. Dia 05 de novembro atua a OCC com os Quinta do Bill e elementos das filarmónicas locais no Convento São Francisco e a 13 de novembro é inaugurada na Sala da Cidade a exposição Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.

Vários concertos integrados na programação Tomar Cultura Viva vão acontecer no Mouchão durante julho, agosto e setembro, recebendo a Várzea Grande a atuação da OCC com Quinta do Bill e Orquestra de Sopros do Médio Tejo no dia 04 de setembro.

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