Os estabelecimentos hoteleiros e similares tiveram um fevereiro de atividade crescente, tendo registado 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas. Os valores representam aumentos de 6,5% e 6,2%, em comparação com o mesmo mês do ano passado, respetivamente, e de 3,7% e 4,9% face a janeiro, de acordo com os dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os rendimentos atingiram os 152,7 milhões de euros. Apesar do crescimento de 11,6% nos proveitos face ao período homólogo, o ritmo de crescimento desacelerou em relação a janeiro. Nos dois primeiros meses do ano, os hóspedes aumentaram 5,2% e as dormidas 5,6%.
A grande maioria dos turistas procuram hotéis (71,3% do total), enquanto os apartamentos turísticos representam 6,5% das dormidas e as pousadas 1,2%.
Tanto nacionais como estrangeiros procuraram mais o alojamento em Portugal, sendo que as dormidas do mercado interno cresceram 7,6% e as dos mercados externos aumentaram 5,6%, na comparação homóloga.
Os mercados externos estiveram na origem de 2,1 milhões de dormidas (representando 69,7% do total), tendo aumentado 5,6%, de acordo com o INE. Britânicos (19,2% do total das dormidas de não residentes), alemães (14,8%), espanhóis (9%) e franceses (8,4%) lideram a lista.
“Em fevereiro, verificaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com realce para o Alentejo (10,6%), Região Autónoma dos Açores (9,9%) e Norte (9,7%)”, refere o INE. “As regiões da àrea Metropolitana de Lisboa e do Algarve captaram 29,9% e 23,7% das dormidas totais, respetivamente”.
Por outro lado, a estada média situou-se em 2,56 noites, ou seja, menos 0,3% que no período homólogo, sendo que a principal causa foi a redução do lado dos estrangeiros, cuja estada média caiu 1,6%. Do lado dos residentes, houve até um aumento de 2%.
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