O governo turco de Recep Erdogan parece estar a ser acometido – como profetizavam vários analistas – por uma espécie de saudade imperial otomana, que está a produzir um ‘cerco’ à bacia mediterrânica, ‘estrada’ fundamental para o comércio euro-asiático e do Médio Oriente (com todas as ligações geoestratégicas que isso comporta), mas também zona de apetecíveis recursos de hidrocarbonetos.
Alavancado na decisão figurativa de reduzir o museu de Hagia Sofia à mais baixa condição de mesquita – mesmo que aberta aos não crentes, como sucede aliás com a Mesquita Azul, situada a poucas centenas de metros – o governo turco está a desenvolver os seus interesses em várias geografias da bacia mediterrânica, levantando algumas deles várias reticências de outros Estados e da própria União Europeia. Os Balcãs e a Líbia são neste momento as ‘zonas vermelhas’ mais evidentes.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com