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Turquia aumenta o cerco à bacia do Mediterrâneo

Influência política, comércio e hidrocarbonetos. É disto que é feita a vontade turca de voltar a um mar que já foi otomano. Paris e Atenas recusam.
8 Agosto 2020, 17h00

O governo turco de Recep Erdogan parece estar a ser acometido – como profetizavam vários analistas – por uma espécie de saudade imperial otomana, que está a produzir um ‘cerco’ à bacia mediterrânica, ‘estrada’ fundamental para o comércio euro-asiático e do Médio Oriente (com todas as ligações geoestratégicas que isso comporta), mas também zona de apetecíveis recursos de hidrocarbonetos.

Alavancado na decisão figurativa de reduzir o museu de Hagia Sofia à mais baixa condição de mesquita – mesmo que aberta aos não crentes, como sucede aliás com a Mesquita Azul, situada a poucas centenas de metros – o governo turco está a desenvolver os seus interesses em várias geografias da bacia mediterrânica, levantando algumas deles várias reticências de outros Estados e da própria União Europeia. Os Balcãs e a Líbia são neste momento as ‘zonas vermelhas’ mais evidentes.

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