[weglot_switcher]

TVI continuará disponível em todos os operadores, garante Altice

Operadora afirma-se “empenhada em manter as relações da Media Capital com outros distribuidores, como a NOS e a Vodafone, bem como as relações da Meo com outros fornecedores de conteúdos, como o grupo Impresa, numa base não discriminatória.
30 Outubro 2017, 19h21

 

Altice reafirma que TVI vai continuar disponível em todas as plataformas de distribuição, depois da aquisição da Media Capital, e que a Meo continuará a distribuir os canais de televisão concorrentes.

A Altice controla operadora de telecomunicações PT Portugal (Meo), que anunciou, a 14 de julho, um acordo com a espanhola Prisa para a compra da Media Capital, dona da TVI, numa operação avaliada em 440 milhões de euros.

Em comunicado hoje divulgado, a Altice garante que a TVI “continuará a ser um operador televisivo free-to-air, distribuído através de todas as plataformas existentes no mercado, sejam elas controladas pela Altice/MEO ou pelos seus concorrentes”.

Acrescenta que está “empenhada em manter as relações da Media Capital com outros distribuidores, como a Nos e a Vodafone, bem como as relações da Meo com outros fornecedores de conteúdos, como o Grupo Impresa, numa base não discriminatória, tal como tem acontecido até agora”.

Os operadores de telecomunicações Nos e Vodafone já criticaram a operação, o mesmo acontecendo com o grupo de comunicação social Impresa.

O presidente executivo da Impresa afirmou que o grupo teria de reagir se a Altice comprar a TVI, mas defendeu que o fundamental é que não se concretize um “negócio muito prejudicial para o setor e para a democracia”.

No comunicado de hoje, a Altice promete investir na programação da TVI, “tanto através da Plural como através de outros fornecedores de programação”, bem como apostar na internacionalização dos conteúdos da Media Capital.

Compormete-se, também, a “manter a absoluta independência editorial e defesa do pluralismo dos media”.

“A Altice integra no seu grupo de empresas algumas das marcas de media mais prestigiadas, incluindo o jornal Libération – expoente internacional da liberdade de expressão e independência editorial –, o L’Express e a BFM TV, não tendo nunca exercido qualquer influência nas suas decisões editoriais”, sustenta.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.