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Uber Portugal: “A demissão de Travis não foi encarada de ânimo leve”

Fundador da plataforma tecnológica de mobilidade pediu a demissão de CEO da Uber na semana passada.
  • Danish Siddiqui/REUTERS
27 Junho 2017, 17h01

“A demissão do Travis [Kalanick, fundador e ex-CEO da Uber] não foi encarada de ânimo leve. Esta decisão é uma saída. Não olhamos para ela de ânimo leve”, admitiu hoje Rui Bento, diretor-geral da Uber Portugal, num encontro com jornalistas que teve lugar na sede da empresa em Lisboa.

“A visão da Uber é muito do Travis. Foi uma decisão tomada num momento muito difícil para a sua vida pessoal, em que ele pôs, mais uma vez, a Uber à frente”, sublinhou Rui Bento.

O diretor-geral da Uber pretende agora que seja escolhido um novo líder para esta plataforma digital de mobilidade, “que nos consiga colocar no caminho da liderança”, acrescentando que “esperamos que esse novo líder crie condições para continuarmos a crescer”.

A Uber tem tido um crescimento exponencial desde que foi criada, mas a expansão tem sido acompanhada por um mar crescente de polémicas, desde conflitos com taxistas em vários países do Mundo, incluindo Portugal, acusações de más práticas de gestão, assédio sexual e política machista de recursos humanos, além de acumular milhões e milhões de prejuízos em anos consecutivos.

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