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UE não desiste de Durão Barroso e pode avançar com inquérito

Segundo o comité, Durão Barroso “não violou o seu dever de integridade de discrição”, embora tenha demonstrado falta de “sensatez”
31 Outubro 2016, 20h47

A Provedora de Justiça da UE afirmou hoje que vai refletir sobre os próximos passos a tomar, entre os quais “um possível inquérito”, no seguimento das conclusões do comité de ética respeitantes à ida de Durão Barroso para a Goldman Sachs.

A notícia surgiu após a divulgação da opinião do comité de ética “ad hoc”,  que não considera que Durão Barroso tenha violado as regras dos Tratados Europeus quando aceitou o cargo de presidente não-executivo do Goldman Sachs. Contudo, o comité admite que Durão Barroso “não demonstrou a sensatez que se poderia esperar de alguém que ocupou o cargo de presidente durante tantos anos”.

A procuradora esteve na origem do requerimento dirigido ao comité de ética por Jean-Claude Juncker, atual presidente da Comissão Europeia , que em setembro exigiu esclarecimentos ao executivo comunitário sobre a ida de Durão Barroso para o Goldman Sachs.

Segundo o comité, “foram causados danos de reputação tanto à Comissão como à UE, mas, legalmente, Barroso não violou o código de conduta”.

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