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UIA realiza em Portugal maior congresso da década

Porto vai receber 1.200 advogados. Lusofonia terá a maior representação na despedida da presidência de Pais de Almeida.
  • Cristina Bernardo
15 Outubro 2018, 09h15

O congresso da União Internacional de Advogados (UIA) vai realizar-se, pela terceira vez, em Portugal, encerrando com “chave de ouro” a presidência do português Pedro Pais de Almeida, sócio da Abreu Advogados, que é só o segundo português a liderar a UIA, depois de Adelino da Palma Carlos, em 1962.

Os dois temas principais que estarão em discussão no Porto são “os desafios jurídicos da escravatura dos tempos modernos” e a “prática jurídica na era digital” questões transversais que marcaram o mandato de um ano de Pais de Almeida, mas a presidência que agora termina será marcada, também, pela aposta na lusofonia.

Em declarações ao Jornal Económico, Pedro Pais de Almeida destaca igualmente, da atividade desenvolvida, o “reforço da UIA, enquanto associação multicultural e multilingue” e a sua “aproximação às ordens de advogados dos países lusófonos e à sua advocacia”. “A UIA, a mais antiga associação de advogados do mundo, teve, em 91 anos de existência, apenas quatro presidentes lusófonos dois de nacionalidade brasileira e dois de nacionalidade portuguesa”, refere.

Daqui decorre a aposta feita na lusofonia. “Durante a minha presidência da UIA, procurei estabelecer pontes de entendimento e contribuir para o reforço da advocacia lusófona na cena internacional, em geral e no seio da UIA, em particular”, diz Pais de Almeida. E, neste aspeto, a realização do congresso em Portugal é, também, uma vitória.

“Pela primeira vez, vemos todos os escritórios portugueses a participarem no congresso”, aponta Pedro Rebelo de Sousa, managing partner da SRS Advogados e presidente deste 62º congresso da UIA. “A portuguesa é a segunda representação no congresso, a seguir à francesa”, refere Rebelo de Sousa, explicando que o facto de a UIA ter uma génese francófona e a organização da atividade em França ser feita através de ordens regionais aumenta a capacidade de representação. “Mas, no seu conjunto, a lusofonia é a maior representação”, acrescenta.

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