[weglot_switcher]

Santogal: “Um dos benefícios de maior relevância é o seguro de vida”

A política de benefícios extrassalariais da Santogal é exemplo de uma tendência que tem vindo a ganhar terreno no tecido empresarial nacional.
22 Julho 2018, 15h00

No plano das grandes empresas em Portugal e da sua política de benefícios extrassalariais, a panóplia de compensações alinha com o praticado pelo restante tecido empresarial, partilhando inclusive a interpretação daqueles que são os fatores motivacionais capazes de gerar mais e melhor produtividade. Ao Jornal Económico, a responsável pelos recursos humanos da Santogal SGPS, um dos maiores concessionários de automóveis e motas de Lisboa, que conta, atualmente, com cerca de mil trabalhadores, afirma que estes benefícios são geridos enquanto “incentivos na contratação de pessoas e na retenção de [talento]”.

Sobre a política da empresa na atribuição de benefícios, a responsável explica ainda que se prende, essencialmente, com os chamados “benefícios sociais”, concebidos muito além da lei laboral. Tendo em conta o feedback “positivo” dos colaboradores, assegura que um dos benefícios de maior relevância, e impacto, é o seguro de vida, o qual contempla a possibilidade de os beneficiários, indicados pelo colaborador, receberem uma determinada retribuição (que consta na apólice de seguro) em caso de morte.

Outro benefício atribuído pela Santogal com cariz social consiste no seguro de saúde que “proporciona uma melhor qualidade de vida para os trabalhadores”, permitindo, “por exemplo, em caso de necessidade de cirurgia”, contornar as listas de espera dos hospitais públicos. A responsável não deixou de sublinhar que, no geral, os trabalhadores mostram-se satisfeitos uma vez que sentem que os benefícios são “um reconhecimento”, revelando também que a empresa “participa na vida social” dos seus colaboradores. Neste âmbito, no Natal, a empresa ofereceu um cheque-brinde aos colaboradores com filhos até aos 12 anos de idade.

A oferta de benefícios passa ainda pela atribuição do subsídio de alimentação, pago através do cartão de refeição. Esta solução, “prática e aceite por todos os trabalhadores”, consiste na transferência mensal do valor de subsídio para o cartão, permitindo que os colaboradores o utilizem em restaurantes, bem como em compras do supermercado.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.