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Um em cada quatro portugueses enfrentam risco de pobreza e exclusão social

A taxa de pobreza caiu de 26%, em 2008, para 25,1% no ano passado, mas ainda assim fica acima da média da União Europeia (UE). Bulgária, Roménia e Grécia são os países mais afetados.
  • Carlos Garcia Rawlins/REUTERS
16 Outubro 2017, 13h23

Um em cada quatro portugueses estavam em risco de pobreza e exclusão social no ano passado, segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo Eurostat. A taxa de pobreza caiu de 26%, em 2008, para 25,1%, no ano passado, mas ainda assim fica acima da média da União Europeia (UE).

A pobreza e exclusão social afetaram no ano passado 23,4% dos europeus, o correspondente a 117,5 milhões de pessoas. A percentagem regista um decréscimo de 3 pontos percentuais em comparação com a verificada em 2008. Bulgária (40,4%), Roménia (38,8%) e Grécia (35,6%) continuam a ser os países onde o número de pessoas com privações materiais severas ou a viver em agregados com poucos recursos financeiros é maior.

No outro lado da tabela estão a República Checa (13,3%), a Finlândia (16,6%), a Dinamarca (16,7%) e a Holanda (16,8%), onde existe uma menor incidência de pobreza e exclusão social entre a população, restando as taxas mais baixas de toda a União Europeia.

Entre 2009 e 2012, durante o período mais crítico da crise financeira na União Europeia, a percentagem de pessoas em risco de pobreza subiu até quase aos 25% (uma em cada quatro). Durante esse período, Portugal registou uma taxa de pobreza de 26%.

As maiores descidas registadas entre 2008 e o ano passado contabilizaram-se na Polónia (de 30,5% para 21,9%), na Letónia (de 34,2% para 28,5%) e na Roménia (44,2% para 38,8%).

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