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Um quinto da população chinesa com mais de 60 anos em 2017

Demógrafos chineses estimaram que, sem aquela política, a China teria atualmente quase 1.800 milhões de habitantes.
  • Reuters
20 Agosto 2018, 09h35

A China tinha 241 milhões de habitantes com idade superior a 60 anos, no final de 2017, resultado da política do filho único, que durante décadas vigorou no país, anunciou esta segunda-feira o Ministério dos Assuntos Civis chinês.

O número de habitantes com 60 anos, ou mais, fixou-se em 17,3% do total da população da China, indicou.

Pelas contas do Governo chinês, em 2050, os sexagenários serão de 487 milhões, ou 34,9% da população do país.

Nação mais populosa do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes, a China aboliu no início de 2016 a política de “um casal, um filho”, rígido controlo da natalidade que durava desde 1980 e impediu quase 400 milhões de nascimentos.

Demógrafos chineses estimaram que, sem aquela política, a China teria atualmente quase 1.800 milhões de habitantes.

O fim da política do filho único não serviu, no entanto, para evitar a “armadilha da baixa fertilidade”, em parte devido aos crescentes custos para criar um filho na sociedade chinesa, transfigurada pela adesão do país à economia do mercado, no final dos anos 1970.

Em 2017, o número de nascimentos fixou-se em 17,23 milhões, menos 630.000 do que em 2016. Na primeira metade de 2018, o número de nascimentos caiu 15%, em termos homólogos, segundo estatísticas oficiais.

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