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Um terço dos precários do ensino superior já tem lugar no Estado

O processo de aprovação da entrada na carreira está a ser “lento”, denuncia a Fenprof.
3 Abril 2018, 08h45

Um terço dos trabalhadores do ensino superior e da ciência que se candidaram ao Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários do Estado (PREVPAP) já tem um vínculo ao Estado, noticia o “Público”.

Na edição desta terça-feira, 3 de abril, o diário refere que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior disse no Parlamento, em resposta a uma questão de deputados socialistas, que foram aprovados 780 processos destes funcionários, até ao momento.

Deste universo, 207 são processos de cientistas e 44 de investigadores. Questionado sobre a taxa de aprovação ser de 21,25%, Tiago Dias, dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof), adiantou ao mesmo matutino que o número “é bonito, mas não corresponde à realidade”.

Quase 90% (699) trata-se de processos de trabalhadores das carreiras gerais (assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos superiores). Como ainda faltam analisar 3625 processos nas comissões de avaliação bipartidas, Tiago Dias salienta que o processo de aprovação da entrada na carreira está a ser “lento”.

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