[weglot_switcher]

Uma das “raparigas” dos hambúrgueres já foi encontrada e lembra-se de Cristiano Ronaldo: “Era o mais tímido” do grupo

A rádio Renascença encontrou uma das funcionárias do restaurante mencionado pelo capitão da selecção das quinas. Ronaldo convidou-as para jantar em Lisboa ou Turim; Paula Leça já aceitou o convite do craque da Juventus.
  • Cristiano Ronaldo
19 Setembro 2019, 13h51

Após a entrevista de Cristiano Ronaldo ao apresentador Piers Morgan, instalou-se a procura desenfreada da imprensa internacional. Ao afirmar que estava grato por três funcionárias do McDonald’s oferecerem as sobras do restaurante de fast-food, o internacional português esperava

Apesar de ter revelado o nome ‘Edna’, a procura internacional gerou várias menções em jornais e revistas. Agora, o programa ‘Bola Branca’ da Rádio Renascença encontrou uma das funcionárias do McDonald’s que Cristiano queria encontrar.

Com 10 anos mudou-se do Nacional da Madeira para o Sporting, e deixou a família para trás. “Era um período complicado, sem a minha família por perto. Às 22 horas e tal ou às 23 horas, tínhamos fome e havia um McDonald’s por perto”, garantiu Ronaldo na entrevista. “Pedíamos os hambúrgueres que sobravam e uma senhora chamada Edna, mais outras duas raparigas, davam aquilo que sobrava”.

“Espero que esta entrevista ajude a encontrá-las porque queria convidá-las para jantar comigo, em Turim ou em Lisboa. Quero poder devolver aquilo que fizeram por mim. Nunca me esqueci desse momento”, referiu o avançado da Juventus, ao mesmo tempo em que lançava o apelo.

Apesar de Ronaldo só se lembrar do nome Edna, a Renascença encontrou Paula Leça, uma das funcionárias que entregava os hambúrgueres a Ronaldo. Edna era a gerente do restaurante de fast-food e Paula já não mantém contacto com a sua antiga supervisora, uma vez que atualmente trabalha em outra área profissional.

“Apareciam à frente do quiosque, como quem não quer a coisa, e quando havia hambúrgueres a mais a nossa gerente dava-nos autorização para cedê-los. Um deles era o Cristiano Ronaldo, que por acaso era o mais tímido”, relembra Paula Leça em entrevista à Bola Branca.

A ex-funcionária garante que Ronaldo era mesmo tímido. “Ele não era sempre o que pedia, ficava até para trás”. “É engraçado que se volte atrás no tempo. Mostra a humildade dele”, refere.

Com o convite para jantar “em Turim ou em Lisboa” feito a partir da entrevista na televisão inglesa, Paula Leça aceitou-o na rádio portuguesa. “Só falta o jantar? Se chegar, chegou. Se vier o convite, lá estarei com certeza. A primeira coisa será agradecer e, no jantar, teremos tempo para recordar esse tempo”, afirma.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.