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União Europeia impõe restrições às viagens dos Estados Unidos e mais cinco países

Da lista verde de Bruxelas – composta pelos destinos para os quais as restrições de viagens devem ser levantadas e revista de duas em duas semanas – saíram também Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro e Macedónia do Norte.
30 Agosto 2021, 17h16

A ameaça de retaliação passou a promessa. Bruxelas aprovou esta segunda-feira a reposição das restrições às viagens não essenciais dos Estados Unidos (EUA) para os países da União Europeia (UE) por causa do aumento de novos casos de Covid-19 do outro lado do Atlântico, motivado pela variante Delta.

As limitações nas passagens aéreas haviam sido levantadas em junho, mas o Conselho da UE decidiu esta tarde, conforme se previa, repor os entraves para tentar impedir a disseminação do vírus nos Estados-membros. Em causa está o facto de os EUA terem reportado 588 novos casos de infeção por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas, um número que está significativamente acima do limite de 75 estabelecido pela UE.

Da ‘lista verde’ da UE – composta pelos destinos para os quais as restrições de viagens devem ser levantadas – saíram também Israel, Kosovo, Líbano, Montenegro e Macedónia do Norte.

A listagem de países é revista de duas em duas semanas e, apesar de não ser vinculativa para os Estados-membros (os 27 têm liberdade para permitir a entrada de turistas fora da ‘lista verde’ se estiverem vacinados e testados), tem sido padrão para quem pode e quem não entrar na comunidade única sem ser para trabalhar, estudar ou ajuda humanitária.

“As restrições de viagens também devem ser gradualmente suspensas para as regiões administrativas especiais da China (Hong Kong e Macau). Na categoria de entidades e autoridades territoriais que não são reconhecidas como estados por pelo menos um Estado-membro, as restrições de viagens para Taiwan também devem ser gradualmente suspensas”, adiantou ainda o Conselho da UE, na recomendação.

No corredor aéreo estão também: Albânia, Arménia, Austrália, Azerbaijão, Bósnia e Herzegovina, Brunei, Canadá, China, Japão, Jordânia, Nova Zelândia, Catar, Moldávia, Arábia Saudita, Sérvia, Singapura, Coreia do Sul e Ucrânia.

Quem reside em Andorra, Mónaco, San Marino e Vaticano é considerado residente da UE para efeitos desta recomendação de circulação.

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