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Uso obrigatório de máscaras em lugares públicos “pode acontecer em sítios movimentados”, diz Graça Freitas

A diretora geral de saúde anunciou que irá sair brevemente uma orientação no sentido de recomendar que “quando as pessoas no exterior não conseguirem garantir para elas ou para os outros a distância física recomendada, poderão e deverão usar máscara”.
  • Graça Freitas, diretora-geral da DGS
21 Setembro 2020, 15h02

Graça Freitas revelou esta segunda-feira que, no que diz respeito à obrigação de utilizar máscaras em espaços públicos, essa situação poderá acontecer quando os portugueses se encontrarem em sítios movimentados. A diretora geral de saúde foi questionada na conferência de imprensa da DGS, sobre a insistência da Ordem dos médicos no uso obrigatório de máscara em espaços públicos.

“Vai sair uma orientação no sentido de que quando as pessoas no exterior não conseguirem garantir para elas ou para os outros a distância física recomendada, poderão e deverão usar máscara. Se estiverem no exterior, mas distantes de outras pessoas não faremos essa recomendação, mas as pessoa são livres de utilizarem em todo o momento. A recomendação será no sentido de utilização ao ar livre poder acontecer quando estamos em sítios movimentados”, explicou Graça Freitas.

A diretora geral de saúde realça que a DGS sempre teve uma postura evolutiva em função do que vai sendo a avaliação do risco. “Já preconizamos a utilização de máscaras ao ar livre. Ao ar livre a utilização de máscaras fará sentido onde não consigamos garantir que ficamos longe de outros”.

Por outro lado, Graça Freitas, considera que é diferente estar ao ar livre num campo ou jardim, em horas onde não andam pessoas a passear e como tal a utilização das máscaras será baseada na proximidade das pessoas: “se estivermos longe o suficiente não é preciso utilizar o método de barreira, se estivermos próximos esse método ajuda”.

Questionada sobre a evolução na pandemia nos idosos, Graça Freitas realçou que “no início da pandemia tínhamos mais casos de idosos, com maior percentagem de internamento e letalidade. Esta tendência sofreu uma alteração, ao dia de hoje apenas 11% dos infetados nas últimas 24 horas têm mais de 70 anos”.

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