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UTAO estima que recuperar tempo de serviço dos professores custa mais 169 milhões

A UTAO apontou três cenários possíveis para o faseamento do tempo de serviço perdido.
17 Junho 2024, 20h49

A reposição dos anos perdidos dos professores deverá ter um custo total bruto permanente de 469 milhões de euros, segundo uma análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), divulgada esta segunda-feira. Ou seja, vai custar mais de 169 milhões do que o previsto.

A UTAO apontou três cenários possíveis para o faseamento do tempo de serviço perdido. No primeiro cenário, é assumido que os créditos individuais seriam reconhecidos e pagos integralmente aos docentes em 2023. Por sua vez no segundo cenário, é assumido que os créditos individuais seriam reconhecidos e pagos à razão de 25% do total em cada um dos anos de 2024 a 2027.

Já o terceiro cenário diz respeito ao “faseamento que foi acordado entre o Governo e as sete estruturas sindicais a 21 de maio”, isto é, o crédito é atribuído à razão de 25% ao ano.

Os professores tiveram as suas progressões congeladas durante nove anos, quatro meses e dois dias. O executivo de António Costa recuperou dois anos, nove meses e 18 dias, mas os sindicatos sempre insistiram que o restante tempo fosse recuperado. Já o governo do Montenegro chegou a acordo com a maioria dos sindicatos para a reposição desses mais de seis anos.

De recordar que o PSD pediu à UTAO que avaliasse o impacto orçamental que a recuperação desse tempo de serviço dos professores teria.

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