O calor aperta e pede praia, mas os dados móveis já acabaram e muitas redes de WiFi não são seguras. A necessidade de estarmos constantemente ligados às redes sociais pode esgotar com os dados móveis nos primeiros dias de férias.
As conexões públicas e gratuitas podem pressupor riscos para o utilizador, uma vez que pode ver os seus pertences expostos ao público. Os hackers aproveitam, muitas vezes, a baixa segurança destas redes de WiFi públicas para aceder aos dispositivos que se liguem à rede.
Para prevenir os utilizadores de potenciais ataques cibernéticos, a empresa Sophos Iberia apresenta seis recomendações para os utilizadores se ligarem às redes públicas com segurança.
Apagar o rasto digital é essencial para não ser vítima destes criminosos da internet. A empresa aconselha a “excluir o histórico de navegação e os cookies, excluir arquivos temporários do navegador e fechar as sessões em todas as redes sociais”, e adianta que “a navegação anónima será uma vantagem para a segurança”.
“Uma das dicas fundamentais é não visitar qualquer site confidencial, serviços bancários ou de comércio online onde os pagamentos são feitos por rede aberta”, explica. O roubo de dados pessoais demora algum tempo até ser detetado, sendo que muitas vezes os utilizadores não se apercebem que lhes acederam à conta bancária.
Garantir o acesso seguro às redes sociais é o terceiro conselho da empresa. “É difícil não entrar nas redes sociais durante as férias, por isso é aconselhável proteger o acesso por meio de proteções adicionais, como autenticação em duas etapas, alterações recorrentes de senhas, além de fechar a sessão sempre que se sai da aplicação”, sustenta a Sophos Iberia.
“Do mesmo modo que se procura proteger as redes sociais, o correio eletrónico é ainda mais importante”, revela a empresa, explicando o quarto conselho. “Além de implementar a verificação em duas etapas, se utilizar email para enviar fotos ou partilhar informação, recomenda-se não utilizar a mesma conta na qual se possuir informações confidenciais”, diz a empresa responsável por segurança cibernética.
Não realizar o download de anexos é um dos conselhos mais importantes, admite a empresa. “Neste tipo de redes, é melhor não realizar downloads. Além de podermos fazer o download de um arquivo perigoso, as nossas informações vão estar nas mãos de outros utilizadores”, refere.
Ter um antivírus no smartphone pode parecer algo disparatado mas não. “Como a consciência de ter um antivírus para computadores já está consolidada, essa consciencialização também se deve estender aos telefones”, sustenta a empresa especialista na proteção de dispositivos tecnológicos.
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