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Valor médio do metro quadrado no Centro Histórico do Porto foi de 2.126 euros em 2018

Os edíficios em questão dizem respeito apenas aos que possuem uma área de até 500 metros quadrados. Zona da Campanhã foi aquela onde foram vendidas mais habitações (130).
23 Maio 2019, 07h20

As habitações no Centro Histórico do Porto, cuja área é de até 500 metros quadrados, foram vendidas a um preço médio de 2.126 euros por metro quadrado no ano de 2018, de acordo com os dados divulgados pela Confidencial Imobiliário.

Esta zona é uma das nove Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) que são cobridas pelo SIR-Reabilitação Urbana (RU). Contudo, o Centro Histórico do Porto verificou um recuou de 23% em 2017 para 16% em 2018, o equivalente à transação de 85 prédios.

Foi na zona da Campanhã que se venderam mais prédios (mais de 130 imóveis, considerando apenas os edifícios até 500 metros quadrados) o que representou uma quota de 26% na transação deste tipo de ativos. No total da área abrangida pelo SIR-RU foram vendidos 520 prédios.

O eixo da Campanhã que tem como eixo central a Estação e a estrutura ferroviária e abrange parte das freguesias do Bonfim e de Campanhã, bateu ainda a concorrência da Baixa portuense que registou uma quota de 22% (com mais de 100 imóveis transacionados). A quota da Campanhã em 2017, ano em que foram vendidos cerca de 490 prédios deste tipo no conjunto das ARUs, foi de 20%.

Na Campanhã, os ativos habitacionais foram transacionados por um preço médio de 1.559 euros por metro quadrado, valor abaixo dos 2.126 euros por metro quadrado do Centro Histórico e dos 1.903 euros por metro quadrado da Baixa.

Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário, salienta que “a zona oriental do Porto é considerada um eixo estratégico para o crescimento da cidade e Campanhã está a emergir, nesse contexto, como o núcleo de maior potencial. Tem diversos projetos estruturantes previstos nas áreas de mobilidade e urbanismo, e também o mercado imobiliário começa a reconhecer o potencial de regeneração e valorização deste eixo”.

O responsável acrescenta ainda que “a evolução observada na venda de prédios, que é um segmento onde ainda predomina muito a compra para posterior requalificação, é uma prova disso. Adicionalmente também começa a verificar-se uma dinâmica acrescida do produto à saída, ou seja, a nível dos preços de venda da habitação e do ritmo de transações residenciais”.

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