Para Sancha de Campanella, vice-diretora do Instituto Superior de Administração e Línguas (ISAL), o aumento do salário mínimo regional “visa contribuir para uma melhoria dos níveis remuneratórios do conjunto de trabalhadores que auferem retribuições mais baixas” e beneficia “as famílias na sequência de um crescimento económico”, mas, por outro lado, “pode criar às empresas algumas dificuldades em assumir encargos mais elevados”.
“Esta medida terá um impacto no rendimento disponível das famílias que, por sua vez, além da poupança, irá também estimular o consumo, tendo um impacto directo e indirecto na economia da região”, defende.
O professor da Universidade da Madeira (UMa), Celso Nunes, vê vantagens neste aumento no salário mínimo regional para os assalariados que “beneficiam de um aumento salarial” e desvantagens para “os proprietários das empresas (no caso de empregos no setor privado) ou contribuintes (no caso de empregos no setor público)” e ainda para os trabalhadores que “perdem o emprego por causa dos proprietários da empresa/entidade pública decidirem extinguir o posto de trabalho por este se tornar economicamente inviável”.
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