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Vendas da Galp afundaram 25% no primeiro trimestre (com áudio)

A quebra nas vendas de produtos petrolíferos no segmento do retalho é justificada pela petrolífera devido à pandemia e à medidas de confinamento tomadas em Portugal e Espanha entre janeiro e março.
12 Abril 2021, 08h47

A Galp produziu menos 5% de petróleo e gás natural para um total de 131 mil barris diários no primeiro trimestre face a período homólogo.

A maioria da produção da empresa tem lugar no Brasil, onde foi registado um recuo de 3% para 112 mil barris diários. Em Angola, a produção recuou 20% para 11,3 mil barris diários.

Já a refinação de matérias primas recuou 26% para 19,7 mil barris diários, com as vendas grossistas a recuarem 13% para 3,6 mil barris diários. Por sua vez, as margens de refinação subiram 9% 2 dólares por barril. “No seguimento da decisão de descontinuidade das atividades de refinação em Matosinhos, os indicadores referentes a 2021 refletem apenas as operações da refinaria de Sines”, segundo a petrolífera liderada por Andy Brown.

No caso do retalho, as vendas diretas a clientes recuaram 25% para 1,3 mil barris diários. “Os volumes de vendas foram impactados pela diminuição da procura na Península Ibérica, fruto das medidas de
confinamento derivadas da circunstância pandémica”, justifica a Galp.

Por seu turno, as vendas de gás natural recuaram 26%, enquanto as vendas de eletricidade aumentaram 6%.

Nas energias renováveis, a produção aumentou 13% face ao trimestre anterior. “Todas as centrais solares encontram-se a funcionar em condições normais, após a resolução, no final do trimestre, dos constrangimentos operacionais registados em parte dos seus transformadores”, de acordo com a empresa.

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