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Viciados em videojogos esperam dois meses para serem internados

O Centro de Respostas Integradas, entidade local do SNS para prevenção de comportamentos aditivos e dependências, registou 33 jogadores com este tipo de problema no final de 2016
6 Fevereiro 2018, 09h10

A lista de espera para internamento devido à dependência de videojogos atinge os dois meses, porque o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem camas subvencionadas e o custo do tratamento poder chegar aos 2.480 euros mensais, informa o “Jornal de Notícias”, na edição desta terça feira.

O Centro de Respostas Integradas, entidade local do SNS para prevenção de comportamentos aditivos e dependências, registou 33 jogadores com este tipo de problema no final de 2016, segundo os dados disponibilizados pelo JN.

“Os gamers tanto podem ser miúdos de classe alta, como de um bairro social. Basta terem um telemóvel. É a grande droga do século XXI”, afirma ao diário Alexandre Inverno, diretor da clínica Linha d´Água, no Bombarral, onde um terço dos internamentos realizados teve que ver com esta ‘doença’.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai incluir o vício dos videojogos na sua lista internacional de doenças como distúrbio psiquiátrico. A partir de 2018, com a publicação da nova edição do manual da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, a dependência dos videojogos será classificada como um distúrbio psiquiátrico, deixando de ser considerada um vício.

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