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Vinhos certificados do Tejo cresceram 72% em 2019

No ano passado, há a destacar o incremento das exportações dos vinhos do Tejo, nomeadamente para o Brasil, seguido da Polónia, Inglaterra, Alemanha e China, assim como o progressivo interesse demonstrado por parte do consumidor nacional.
23 Janeiro 2020, 13h42

Em 2019, a região vitivinícola do Tejo certificou mais 71,8% de vinhos face ao ano anterior, passando assim de 13,5 para 23,3 milhões de litros de vinho certificado.

Desta forma, os vinhos certificados do Tejo representaram no ano passado 38% do volume total de vinho produzido na região, ou seja, 61 milhões de litros.

“Há ainda muito espaço para crescer, mas não há dúvidas quanto ao esforço e dedicação dos agentes económicos da região. A aposta na qualidade da produção é contínua e o investimento na certificação dos vinhos do Tejo é cada vez mais evidente, o que se reflecte em um crescimento exponencial. Se olharmos para o ano de 2019, no primeiro trimestre registou-se um aumento de quase 40%, tendo sido o maior de sempre. Número que subiu mais de 30% se analisarmos todo o ano”, destaca um comunicado da CVR – Comissão Vitivinícola Regional do Tejo.

De acordo com esse documento, “importa salientar que a certificação dos vinhos é uma forma de se valorizar o território, as suas uvas e, consequentemente, os vinhos, potenciando a economia local e o desenvolvimento e fixação das populações, na medida em que estamos assim a garantir que o investimento é feito na região, sendo estes néctares produzidos com uvas cultivadas e transformadas na região”.

Segundo Luís de Castro, presidente da CVR do Tejo, “este crescimento exponencial deve-se ao esforço de toda a Região e não de apenas alguns agentes económicos e, por isso, estamos todos de parabéns; no entanto, ainda estamos longe do grau de certificação das maiores regiões vitivinícolas portuguesas, que chegam a certificar a quase totalidade do vinho que produzem”.

“O incremento da exportação – nomeadamente para o Brasil, em primeiro lugar, seguido da Polónia e, depois, da Inglaterra, Alemanha e China – e o progressivo interesse demonstrado por parte do consumidor nacional em relação ao vinho com certificado de origem ‘Tejo’, quer através do canal HoReCa [Hotelaria, Restauração, Cafetaria], quer por intermédio da moderna distribuição, são as principais razões do progresso desta importante actividade económica na região”, adianta o referido comunicado.

Segundo os responsáveis da CVR Tejo, “esta realidade deve-se ao constante aumento de notoriedade da região vitivinícola e dos seus vinhos, quer a nível nacional, quer internacionalmente, a qual é fruto do trabalho conjunto desenvolvido entre os produtores e a CVR Tejo, no sentido de aumentar a sua presença nos mercados nacional e internacional, através da criação de vinhos empolgantes com estilos diferenciados, oferecendo ao consumidor, contínua e consistentemente, referências vínicas de qualidade a bom preço”.

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