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Visa compromete-se com 194 milhões de euros para apoiar pequenos negócios e instituições de caridade

A Fundação Visa desenvolveu dois programas estratégicos para implementar nos mercados onde opera (Europa, América do Norte e Latina, Ásia-Pacífico, Médio Oriente e África) e pretende auxiliar “a coluna vertebral da economia global”.
  • Bloomberg
6 Abril 2020, 19h45

A Visa, através da sua fundação, anunciou esta terça-feira a criação de dois programas extraordinários com 210 milhões de dólares (cerca de 194 milhões de euros) para apoiar a resolução das crises sanitária e económica causadas pelo novo coronavírus. A empresa de pagamentos norte-americana comprometeu-se com 10 milhões de dólares (cerca de 9,3 milhões de euros) para instituições de caridade que têm trabalhado para responder à pandemia e com 200 milhões de dólares (na ordem dos 185 milhões de euros) a cinco anos para os pequenos negócios.

A estratégia abrange os mercados nos quais opera – Europa, América do Norte e Latina, Ásia-Pacífico, Médio Oriente e África – e pretende, além de mitigar os efeitos da Covid-19, promover o empoderamento económico e empreendedor das mulheres em todo o mundo. Os fundos da Visa Foundation não vão diretamente para essas empresas, mas servirão para injetar capital em organizações não-governamentais e parceiros de investimento que as apoiam.

A Visa lembra que este tipo de empresas são a “coluna vertebral da economia global”, tendo em conta que representam 90% das empresas mundiais e contribuem com mais de metade (entre 50 a 60% do emprego global), porém existe um défice de crédito de 300 mil milhões de dólares anuais em financiamento a micro e pequenos negócios geridos por mulheres.

Para a multinacional de pagamentos, este montante deverá crescer devido à turbulência económica que adveio da Covid-19. “Como muitos proprietários de pequenas e micro empresas são mulheres, haverá um efeito cascata apoiando o avanço económico das mulheres, que acreditamos ser uma das maneiras mais importantes de alcançar a igualdade de género, reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento económico inclusivo”, explicou Alfred F. Kelly, CEO e presidente da Visa. “

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