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Vista Alegre celebra 30 anos em bolsa apostada em reforçar internacionalização

A sessão que assinalou o 30.º aniversário da admissão da Vista Alegre Atlantis na bolsa portuguesa ficou marcada pela partilha de números já alcançados e de estratégias para o futuro, que explicam a boa fase que a empresa vive atualmente
28 Novembro 2017, 13h05

O 30.º aniversário da admissão na bolsa portuguesa da Vista Alegre Atlantis (VAA) foi assinalado na Euronext, em Lisboa, numa cerimónia que visou homenagear o percurso resiliente desta empresa com quase 200 anos.

Nesta cerimónia, o presidente executivo da Euronext Lisboa, Paulo Rodrigues da Silva, sublinhou a importância da VAA, enquanto exemplo a seguir, considerando tratar-se de um dos “símbolos de Portugal”.

Certo de que o nosso país “precisa de mais empresas como a VAA”, acrescentou ainda que esta empresa consegue distinguir-se em várias dimensões: “enquanto marca, de prestígio e reconhecimento internacional; e enquanto símbolo de resiliência e evolução, já que conseguiu ultrapassa as dificuldades e ainda revelou saber recorrer ao mercado de capitais nos momentos certos “.

Sobre a entrada em bolsa da VAA (1987) importa reter que foi “um ano particularmente bom”, tendo registado 93 admissões (133 empresas cotadas). Atualmente existem 57 empresas coatadas. Em 30 anos, a bolsa passou a ter menos empresas mas maiores, em linha com a evolução dos mercados e reflete hoje um aumento tanto do peso da capitalização bolsista no PIB, como do aparecimento de novos produtos em bolsa.

Realçando o dinamismo e a boa fase que a empresa vive atualmente, Nuno Marques, presidente do Conselho de Administração da VAA, assegurou que depois de períodos conturbados, a empresa está no bom caminho e a comprová-lo está o regresso aos lucros, alcançado o ano passado. Os resultados do grupo até ao terceiro trimestre “já suplantaram os do ano anterior”, pelo que “a perspetiva para este ano é francamente animadora”. O lucro do grupo Vista Alegre subiu 227% para 1,9 milhões de euros de janeiro a setembro deste ano, face a igual período do ano anterior.

E em seu entender, um dos pilares em que assenta este ressurgimento é a aposta no desenvolvimento tecnológico e que “muitas portas tem aberto” tanto no mercado nacional como no internacional.

No capítulo da internacionalização, tida como uma das “estratégias de crescimento”, destaca-se a entrada, nos últimos anos, em vários mercados, nomeadamente na Ásia, e nos EUA, mercados com “enorme potencial e com uma grande margem de crescimento”. A VAA está presente em mais de 70 países e “ainda temos muitos países para crescer”, acrescentou o presidente do CA.

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