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Vista Alegre contrata Caixa BI para aumentar liquidez de negociação em bolsa

Desta forma, os títulos da empresa de porcelana deixam de ser negociados sob o sistema de chamada e passam a transacionar no sistema contínuo da Euronext Lisbon.
3 Fevereiro 2020, 13h22

A Vista Alegre Atlantis (VAA) contratou os serviços de liquidity provider do banco de investimento Caixa BI, para aumentar a liquidez das transações sobre ações representativas do seu capital admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon. Os títulos da empresa de porcelana passam a negociar em contínuo na Euronext Lisbon ao invés de por chamada, como sucedia.

No contexto deste contrato de liquidez, que tem efeitos a partir desta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, o CaixaBI compromete-se a colocar ofertas de compra e venda durante a sessão de bolsa, com quantidades mínimas de compra e de venda e com um spread máximo entre a compra e venda.

“A celebração deste contrato de liquidez é mais uma iniciativa da sociedade com vista a conferir maior liquidez ao título. Recorde-se que, no passado mês de dezembro de 2019, a sociedade concretizou com sucesso um aumento de capital no âmbito de uma oferta particular junto de investidores qualificados, registando uma procura total de 146,6%”, explica um comunicado da Vista Alegre enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o documento, “estas operações serão limitadas a (i) uma posição máxima que se traduza em ações da sociedade num montante igual ou superior a cem mil euros, (ii) uma posição líquida em carteira, no âmbito do contrato de liquidez, de quantidade igual ou superior a cem mil títulos e (iii) uma quantidade transacionada nesse âmbito, a cada momento, de 30% do volume transacionado no mercado regulamentado Euronext Lisbon (definida em termos de quantidade de ações).

“Não foram colocadas à disposição do Caixa BI pela sociedade quaisquer ações representativas do respetivo capital social, nem qualquer montante monetário para efeitos da execução do contrato de liquidez. O contrato de liquidez vigorará inicialmente pelo prazo de seis meses, entrando em vigor na presente data, podendo ser prorrogado por períodos sucessivos de seis meses, caso as partes não o denunciem por escrito e com um pré-aviso mínimo de 15 dias relativamente ao termo das sucessivas prorrogações”, esclarece o referido comunicado publicado pela CMVM.

Os responsáveis da Vista Alegre adianta que o referido contrato de liquidez deverá ser suspenso, por iniciativa do Caixa BI e pelo período necessário à regularização da situação em causa: se o ativo subjacente não estiver negociável; se a posição acumulada, em quantidade de ações ou em investimento efetuado, atingir a posição máxima definida; se ocorrerem falhas dos sistemas de negociação do Caixa BI; se ocorrer a divulgação de factos relevantes que originem uma variação anormal de preços das ações; se ocorrer incumprimento por uma das partes das obrigações contratuais a que estão sujeitas, sem prejuízo da possibilidade de resolução do contrato de liquidez pela parte cumpridora; se ocorrer mau funcionamento da plataforma de negociação; se ocorrerem quaisquer outros eventos que possam motivar alterações significativas ao mercado ou à volatilidade de preços do título, de acordo com os critérios do Caixa BI, agindo razoavelmente.

“O contrato de liquidez cessa ainda, imediata e automaticamente, se ocorrer objetivamente conflito, no entender do Caixa BI, entre os direitos e obrigações previstas no contrato de liquidez, e a lei ou qualquer regulamentação aplicável, prática publicitada ou orientação difundida por qualquer autoridade governamental, financeira ou fiscal e no caso de suspensão da qualidade de membro do mercado atribuída ao Caixa BI. Por sua vez, a sociedade poderá pôr termo ao contrato de liquidez a qualquer tempo, sem justa causa, mediante comunicação escrita ao Caixa BI com uma antecedência mínima de 30 dias”, assegura o comunicado em causa.

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