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Vistos gold: Investimento cai 23% no primeiro semestre para 372 milhões de euros

O investimento captado através dos vistos ‘gold’ caiu 23% no semestre, em termos homólogos, para 372 milhões de euros, mas subiu 38% em junho, de acordo com contas feitas pela Lusa com base em estatísticas do SEF.
9 Julho 2019, 08h45

Nos primeiros seis meses do ano, o investimento proveniente de Autorizações de Residência para Atividade de Investimento (ARI) totalizou 372.243.909,50 euros, o que corresponde a uma queda de 23% face ao primeiro semestre de 2019 (484 milhões de euros).

Em junho, o investimento atingiu 73.041.452,9 euros, o que representa uma subida de 38% face ao mesmo mês de 2018 e de 46% face a maio.

Do total de investimento captado em junho, 63,9 milhões de euros correspondem à atribuição de vistos ‘gold’ mediante o critério da aquisição de bens imóveis, enquanto os restantes 9,1 milhões de euros são provenientes do requisito da transferência de capitais.

Em junho foram atribuídos 118 vistos, dos quais 108 resultantes da compra de bens imóveis, nove por via da transferência de capital e um por via do requisito da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

Do total de vistos concedidos com a compra de imóveis, 16 foram atribuídos no âmbito da compra tendo em vista a reabilitação urbana.

Em mais de seis anos e meio – o programa ARI foi lançado em outubro de 2012 –, o investimento acumulado até junho totalizou 4.622.042.687,16 euros, com a aquisição de imóveis a somar 4.179.555.493,41 euros.

Os vistos “dourados” atribuídos por via da transferência de capital ascendem a 442.487.193,8 euros.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento, foram atribuídos 7.583 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018 e 621 em 2019.

Até junho passado, em termos acumulados, foram atribuídos 7.150 vistos ‘gold’ por via da compra de imóveis, dos quais 334 tendo em vista a reabilitação urbana.

Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos totalizam 417 e foram atribuídos 16 por via da criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho.

Por nacionalidades, a China lidera a atribuição de vistos (4.291), seguida do Brasil (764), Turquia (347), África do Sul (299) e Rússia (263).

Desde o início do programa foram atribuídas 12.874 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 1.059 este ano.

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