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Vodafone diz que “está a acompanhar de perto” situação em Odemira

Na quarta-feira, o presidente da Câmara de Odemira (Beja), José Alberto Guerreiro, criticou as operadoras pela má rede de comunicações naquela área.
19 Agosto 2021, 14h03

A Vodafone Portugal está a “acompanhar de perto o desenvolvimento” do incêndio de Odemira, que deflagrou na quarta-feira, e “até ao momento não se registaram incidentes” que afetassem o seu serviço, disse à Lusa fonte oficial.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara de Odemira (Beja), José Alberto Guerreiro, criticou as operadoras pela má rede de comunicações naquela área.

“Outro dos grandes lamentos que deixo é o facto de, ao fim de tantos anos passados sobre o grande incêndio que tivemos em 2003 e de tantas insistências que temos feito com as operadoras, ainda não tenhamos comunicações em condições, o que torna mais difícil a coordenação dos meios terrestres”, afirmou, na altura, o autarca.

Contactada pela Lusa para comentar o tema, fonte oficial da operadora disse que, “como sempre acontece em ocasiões de fenómenos naturais com potencial impacto nas infraestruturas — e em particular durante a época de incêndios -, a Vodafone está a acompanhar de perto o desenvolvimento da situação em Odemira, com uma monitorização constante e detalhada da rede na região”.

Até ao momento, disse a mesma fonte, “não se registaram incidentes que tivessem comprometido o serviço”.

A Vodafone “continuará a acompanhar o tema e tomará as medidas necessárias para minimizar eventuais efeitos que este incêndio possa vir a ter na sua rede”, asseverou a operadora de telecomunicações liderada por Mário Vaz.

De acordo com dados da Proteção Civil, cerca das 11:00, o incêndio que deflagrou em Odemira estava a ser combatido por 698 operacionais apoiados por 233 viaturas e nove meios aéreos.

Em declarações à Lusa, cerca das 07:30, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja disse que o combate ao fogo estava a evoluir favoravelmente, tendo sido dominado um dos cinco setores do fogo, localizado em Odemira.

As chamas, que obrigaram a retirar 17 pessoas de casa nos concelhos de Odemira, Monchique e Silves, fizeram um ferido grave, um civil de 20 anos, que sofreu queimaduras e foi transportado para o hospital, e um bombeiro, vítima de uma entorse e assistido no local.

Os bombeiros receberam às 13:14 de quarta-feira o alerta para o fogo, que começou perto do lugar de João Martins, na freguesia de Saboia.

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