Rui Rio afirma que “votar contra este Orçamento Suplementar não faz sentido nenhum, a não ser por questões de ordem tática partidária”. Apesar do Partido Social Democrata abstido na votação, Rui Rio salienta que o partido “deu claramente a mão ao país”.
Sobre o processo de votação o líder do PSD considera que haviam propostas absolutamente fundamentais que foram derrotadas pela ‘geringonça’. “A proposta sobre o Estado para não meter dinheiro na TAP sem antes vir ao Parlamento explicar o plano de reestruturação que tem e o montante que quer meter foi reprovado pela esquerda”, frisa.
Rui Rio fez questão de realçar que este orçamento como está responde ao país. “Se não existisse era dramático para o país, em setembro ou outubro deixávamos de ter dinheiro”.
Questionado sobre a injeção de capital por parte do Estado na TAP, Rui Rio salienta que tem de conhecer o plano de negócios previsto para a companhia aérea e a sua reestruturação para tomar uma decisão.
“Se esse plano não existe, não é credível ou devidamente sustentado estarei contra a injeção de dinheiro na TAP, porque isso significa que estamos a meter este dinheiro para amanhã meter mais e a TAP fica uma espécie de Novo Banco. Tenho de conhecer o plano para estar de acordo”.
O líder do PSD assume que a companhia aérea deve voltar ao caminho da privatização após a sua recuperação económica. “A privatização nunca devia ter sido revertida e na primeira oportunidade tem de ser privatizada a não ser que se venha a verificar que com esta posição acionista, a TAP começa a dar lucros e a ser altamente pujante, aí ainda me podiam convencer que não valia apena alterar. Mas não acredito nisso”.
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