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Wall Street abre em alta em dia de cimeira da NATO

O mercado reage aos dois acontecimentos mais emblemáticos, o facto de os EUA e a China tentarem aproximar-se para resolver a questão das tarifas. O facto da chinesa ZTE ter assinado um acordo com os EUA para normalizar a atividade no mercado norte-americano, é um sinal; e a cimeira da NATO.
  • Brendan McDermid / Reuters
12 Julho 2018, 14h56

O mercado norte-americano abriu a sessão com os três principais índices em alta. O Dow Jones sobe 0,67% para 24.865 pontos; o Nasdaq valoriza 0,53% para 7.757,7 pontos e o S&P 500 ganha 0,53% para 2.788,7 pontos.

A suportar o ambiente positivo, segundo o analista do Millennium BCP Investimento está o facto de os  EUA e a China tentarem aproximar-se para resolver a questão das tarifas.

“O facto da chinesa ZTE ter assinado um acordo com os EUA para normalizar a atividade no mercado norte-americano, pode ser visto como um passo importante”, adianta a nota do banco de investimento.

A ZTE deverá ter que desembolsar 400 milhões de dólares e as ações da ZTE disparam 10% em Hong Kong.

A proposta renovada da Comcast pela Sky é um dos destaques do dia, diz o Millennium BCP.

A norte-americana oferece £ 14,75/ação aos acionistas da britânica Sky, avaliando-a em 26 mil milhões de libras. A proposta é quase 6% acima da proposta da 21st Century Fox.

“Este movimento da Comcast deverá fazer com que a empresa seja menos agressiva na proposta pelos ativos da 21st Century Fox, favorecendo a Walt Disney. Os acionistas da Disney votam a operação no dia 27 de julho”, explica a nota diária dos analistas do BCP.

Hoje Trump domina a cimeira da NATO com diversas notas a indicarem que os EUA poderão abandonar a organização se a Europa não acordar elevar a sua contribuição para o orçamento da NATO. Portugal e a França já se mostraram disponíveis para passar a cumprir a norma de contribuir com 2% do seu orçamento para a defesa.

Na reunião dos 29 chefes de Estado e de governo da NATO, Trump disse que foi “mais duro do que habitual” para conseguir uma maior contribuição dos países-membros, que se comprometeram com um gasto extra de 33 mil milhões de dólares.

Os analistas do Bankinter, por sua vez, esperam “uma sessão de ganhos ligeiros nas bolsas, com o foco dos investidores a virar-se para a publicação dos resultados dos bancos americanos, que começa amanhã. Por sua vez, o dólar poderá beneficiar do aumento esperado da inflação nos Estados Unidos”.

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