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Wall Street abre em alta em vésperas de mais uma ‘earnings season’

O índice tecnológico Nasdaq está a liderar os ganhos da primeira sessão da semana, com uma valorização superior a 1%. “No centro das atenções dos investidores continuam ainda as negociações sobre um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos”, explica Ramiro Loureiro, analista do Millennium bcp.
  • Brendan McDermid / Reuters
12 Outubro 2020, 14h47

Wall Street começou a semana animada. A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta segunda-feira, dia 12 de outubro, em terreno positivo na véspera de mais uma época de resultados (earnings season) – cujo arranque oficial contará com a apresentação de contas de bancos, da Johnson & Johnson’s e da companhia aérea norte-americana Delta Airlines.

Nos principais índices de Wall Street, o industrial Dow Jones sobe 0,33%, para os 28.681,21 pontos, o financeiro S&P 500 soma 0,82%, para os 3.505,50 pontos e o tecnológico Nasdaq, a liderar os ganhos, avança 1,66%. Já o Russell 2000 valoriza 0,11%, para os 1.638,95 pontos.

“No seio empresarial destaque para a valorização da Snowflake, depois ter renovado o contrato com a Goldman Sachs. Também a Twilio se mostra animada com o acordo definitivo para adquirir a Segment. No centro das atenções dos investidores continuam ainda as negociações sobre um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos”, explica Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp, numa nota de mercado.

No mercado petrolífero, o valor do petróleo WTI, produzido no Texas, cai 1,48% para 40 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent está a desvalorizar 1,40% para 42,27 dólares. Quanto ao mercado cambial, o euro desvaloriza 0,13% face ao dólar, para 1,1809 dólares, e a libra recua 0,04% face à moeda dos Estados Unidos, para 1,3041 dólares.

Os analistas do Bankinter esperavam que, na semana passada, o mercado bolsista perdesse alguma força. “No entanto, isso não aconteceu e as bolsas avançaram bastante, animadas pela recuperação de Donald Trump, pelas expetativas de um segundo pacote fiscal antes das eleições e ignorando praticamente a evolução frustrante do vírus, com o qual parecem estar a conviver de forma relativamente pacífica”, apontam, em research enviado hoje.

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