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Wall Street abre ‘flat’ à espera dos dados do consumo

O índice financeiro S&P 500 “ganha” 0,03%, para os 3.132,59 pontos, após ontem ter atingido máximos históricos.
  • Reuters
26 Novembro 2019, 14h52

A Bolsa de Nova Iorque iniciou a sessão desta terça-feira, 26 de novembro, “flat”, depois de ontem ter registado máximos históricos. Esta tarde, os investidores nos mercados financeiros norte-americanos aguardam sobretudo novidades sobre a confiança dos consumidores locais.

A nível político-económico, a cedência da China sobre um maior controlo da propriedade intelectual melhorou as perspetivas sobre um possível acordo com os Estados Unidos da América (EUA). “O Ministério do Comércio da China confirmou uma chamada telefónica entre delegados das duas nações, sinalizando progressos na matéria da guerra comercial”, refere Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

Os três principais índices norte-americanos abriram no ‘vermelho’. O industrial Dow Jones desce 0,04% para os 28.055,67 pontos, o financeiro S&P 500 ganha 0,03%, para os 3.132,59 pontos – após ontem ter atingido máximos históricos –, e o tecnológico Nasdaq “sobe” 0,01%, para os 8.631,74 pontos. Já o Russel 2000 está a ser marcado por uma desvalorização de 0,20%, para 1.619,50 pontos.

Os títulos da Walt Disney estão a subir 1,30%, para 151,50 dólares, depois a empresa Apptopia divulgar um relatório no qual estima que a app Disney+ teve 15,5 milhões de downloads onde está disponível (Holanda e América do Norte), tendo gerado cerca de 4,5 milhões de euros em compras na aplicação.

Em termos macroeconómicos, está agendada a publicação do índice de confiança do consumidor da “conference board” para novembro (15h00) e as reservas de petróleo bruto (API) semanal (21h40).

As ações da retalhista Abercrombie & Fitch deslizam 0,73%, para 16,21 dólares, na sequência de a multinacional de Ohio ter registado vendas líquidas no terceiro trimestre 863,5 milhões de dólares – abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam que a empresa reportasse receitas de 868 milhões de dólares.

“O comentário de Jerome Powell, da Fed, levou a uma apreciação do dólar, quando disse que a economia dos EUA estaria com o «copo mais do que meio cheio», e que as taxas de juro não seriam alteradas em breve”, sublinha ainda André Pires, analista da XTB, no habitual comentário diário.

Em relação aos preços do petróleo, a cotação do barril de Brent está a subir 0,73%, para 63,08 dólares, enquanto a cotação do crude WTI avança 0,62%, para 58,37 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, o euro deprecia 0,02% face ao dólar (1,1010) e a libra “desvaloriza” 0,28% perante a divisa dos Estados Unidos (1,3849).

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