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Wall Street abre sem tendência definida. Nike em máximos históricos

Os resultados da multinacional de artigos desportivos impressionaram o mercado. Os lucros de 86 cêntimos por ação e as receitas de 10,6 mil milhões de dólares foram superiores aos 70 cêntimos e aos 10,4 mil milhões de dólares esperados, respetivamente.
  • Reuters
25 Setembro 2019, 14h56

A Bolsa de Nova Iorque iniciou a sessão desta quarta-feira, dia 25 de setembro, sem tendência definida. “O lançamento do processo de destituição de Donald Trump está no centro das atenções, que a juntar à guerra comercial, acarreta mais uma fonte de incerteza”, diz Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

Os principais índices de Wall Street estão a negociar mistos, com o industrial Dow Jones a somar 0,28%, para os 26.882,07 pontos, o financeiro S&P 500 a ganhar os ligeiros 0,13%, para os 2.970,45 pontos, e o tecnológico Nasdaq a deslizar 0,15%, para os 7.981,89 pontos. O Russel 2000 está a ser marcado por uma valorização de 0,36%, para os 1.539,43 pontos.

Entre os títulos que se destacam estão os da Nike, em máximos históricos, depois de a empresa divulgar resultados acima do esperado pelos analistas. Os lucros de 86 cêntimos por ação e as receitas de 10,6 mil milhões de dólares foram superiores aos 70 cêntimos e aos 10,4 mil milhões de dólares esperados, respetivamente. As ações da multinacional de calçado e equipamento desportivo disparam 5,60%, para 92,06 dólares.

As tabaqueiras Philip Morris International e Altria ganham 5,74% (para 75,67 dólares) e 0,20% (para 40,75 dólares) na sequência de terem anunciado o fim das conversações para uma possível fusão.

O preço do barril do petróleo mantém-se a cair mais de 2%, na sequência de a Arábia Saudita estar a recuperar a produção que foi impactada pelos ataques de drones por parte dos rebeldes do Iémen. A cotação do barril de Brent está a cair 2,63%, para o valor de 61,38 dólares, enquanto a cotação do crude WTI tomba 2,71%, para os 55,74 dólares por barril. Quanto ao mercado cambial, o euro deprecia 0,30% face ao dólar (1,0985) e a libra desvaloriza 0,84% perante a divisa dos Estados Unidos (1,2382).

Ontem os mercados encerraram pessimistas, face ao discurso de Donald Trump na Assembleia-Geral das Nações Unidas e de os democratas terem formalizado um pedido de impeachment ao presidente norte-americano, dando início ao processo para que o governante saia da Casa Branca. “Este é um processo que é moroso mas, como se sabe, um dos pilares da presidência de Trump é a valorização e o poder bolsista norte-americano. Colocá-la em causa deixa os investidores nervosos, levando as bolsas a reagirem em baixa”, afirma Carla Santos, da XTB.

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