Wall Street arrancou a última sessão na semana no verde, com o fraco relatório da criação de emprego em novembro a acalmar as preocupações dos investidores com uma possível subida das taxas de juro diretoras mais cedo do que o previsto, dada a recuperação do mercado laboral e a subida contínua da inflação.
O Dow Jones subiu 135 pontos cinco minutos após a abertura, ou 0,39%, chegando aos 34.775,52 pontos. Já o S&P 500 avançou 0,67%, subindo até aos 4.607,59 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,51%, valorizando até aos 15.461,0.
No entanto, estes ganhos foram rapidamente revertidos, com os três índices a caírem no vermelho apenas 20 minutos após a abertura.
O dia ficou marcado pela divulgação dos números do emprego em novembro, para os quais a expectativa foi largamente defraudada. A expectativa de 550 mil novos postos de trabalho acabou por se traduzir em apenas 210 mil, um número que coloca algumas dúvidas na extensão da recuperação do mercado laboral norte-americano.
Estes números, apesar de negativos para a maior economia do mundo, tranquilizaram algumas das preocupações dos investidores, que perspetivavam um aumento das taxas de juro diretoras mais cedo do que o previsto depois das palavras recentes de Jerome Powell.
O sector da saúde, em particular o ligado à produção de vacinas contra a Covid-19, negociou em alta antes da abertura dos mercados, depois da divulgação de um estudo que corrobora a eficácia destes fármacos na prevenção de uma infeção grave. Moderna e Pfizer vão valorizando no início da sessão, com avanços de 1,55% e 0,89%.
Por outro lado, o sector das viagens e turismo continua em perda, depois da reimposição de medidas restritivas às viagens internacionais motivada pela proliferação da variante Ómicron do coronavírus. As principais cotadas da aviação, nomeadamente Delta, United e American Airlines, vão caindo 2,43%, 2,57% e 3,96%, respetivamente. Outros títulos procíclicos, como a banca, também vão negociando no vermelho.
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