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Wall Street arranca no vermelho, continuando tendência de venda da semana anterior

A primeira sessão da semana parece dar continuidade à tendência recente de venda nos principais índices norte-americanos, com as preocupações com uma possível subida da inflação a influenciarem os investidores a vender os seus títulos.
17 Maio 2021, 14h52

Os índices norte-americanos arrancaram a primeira sessão da semana com perdas, dando seguimento à tendência de venda da semana passada à boleia de preocupações com uma possível subida da inflação.

O Dow Jones perdeu cerca de 21 pontos no arranque, ou 0,06%, caindo até aos 34.360,56. Já o Nasdaq apresentou perdas maiores, recuando 0,48% até aos 13.367 pontos, enquanto que o S&P 500 perdia 0,13% até aos 4.167,37 pontos.

A atividade antes da abertura apontava já para prestações fortes da AT&T, que chegou a valorizar mais de 3% antes do sino com as notícias de uma fusão com a WarnerMedia, levando a subidas consideráveis também nos títulos da Discovery, que atingiu os 13% de valorização ainda antes de arrancar a sessão de segunda-feira.

Por outro lado, as ações da Tesla sofreram com os tweets do fim-de-semana de Elon Musk, que recuou no uso de criptomoedas, sobretudo Bitcoin, como pagamento, além de ter deixado dúvidas durante a madrugada de domingo sobre o volume deste ativo em carteira na construtora. Os títulos da Tesla arrancaram a sessão de segunda-feira a cair mais de 1,5%.

As restantes cotadas das chamadas ‘Big 5’ tecnológicas arrancaram sobretudo na mesma tendência, com a Amazon a ser a única que escapou às perdas no início de sessão.

O mercado de criptomoedas também viveu um fim-de-semana atribulado, com a Bitcoin a cair até aos 43 mil dólares (35,4 mil euros) precisamente após as enigmáticas declarações do homem forte da Tesla. O ativo acabou depois por recuperar após o esclarecimento de Musk de que a marca não havia vendido parte nenhuma da sua posição.

Já o petróleo mantém a sua trajetória de recuperação, valorizando 0,72% os títulos de crude, enquanto que os de brent, a referência para o mercado europeu, aceleram 0,58% até aos 69,11 dólares (56,88 euros) o barril.

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