Wall Street: Dow Jones recua com banca e crude
O índice Dow Jones desvaloriza 0,28% para 19.908 pontos, após na sessão de sexta-feira ter tocado num máximo de sempre, a apenas 0,37 pontos do marco histórico mais aguardado em Wall Street nas últimas semanas: os 20.000 pontos.
A contribuir estão os setores da banca e da energia, em dia de quedas no mercado petrolífero. As cotações desta matéria-prima descem pela primeira vez em quatro dias, na sequência de um aumento da atividade de perfuração nos EUA, fomentando a especulação de que os cortes na produção aprovados pela OPEP podem ser contrariados pelo ‘output’ na América do Norte.
Na semana passada, as empresas petrolíferas nos EUA aumentaram o número de plataformas pela décima semana seguida, para um total de 539, segundo dados da Baker Hughes. O preço do barril de Brent desce 2,45% para 55.70 dólares, e o de Crude recua 2,44% para 52.67 dólares.
No entanto, os corretores estão confiantes que não falta muito para o Dow quebrar a barreira dos 20.000 pontos.
“O mercado está a criar um drama à volta dos 20.000 pontos, mas se e quando recebermos resultados prometedores das cotadas o Dow vai passar esse marco como uma faca quente atravessa a manteiga”, disse Andre Bakhos, diretor executivo na Janlyn Capital, à Reuters.
O tecnológico Nasdaq avança uns ligeiros 0,08%, depois de na sexta-feira ter atingido máximo histórico nos 5.521,06 pontos. O S&P 500, que também tocou um novo máximo na sexta-feira nos 2,276.98 pontos, perde agora 0,22%.
No mercado cambial, o dólar retoma as valorizações, decorrente das previsão de três subidas das taxas de juro durante este ano pela Fed. A libra esterlina deprecia-se 1,18% para 1.2139 dólares, com a incerteza sobre o futuro dos laços comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia. O euro valoriza 0,13% para 1,0547 dólares.
