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Wall Street em leve baixa, contrariando sentimento europeu

O Nasdaq cai 0,10%, para 8.395 pontos; o S&P decresce 0,02%, para 3.142 pontos; e o Dow Jones recua 0,09%, para 27.896 pontos.
12 Dezembro 2019, 15h28

Os principais índices bolsistas norte-americanos iniciaram a sessão em queda esta quinta-feira, depois de o ex-conselheiro de Donald Trump, Steve Bannon, ter afirmado que a Casa Branca deveria reconsiderar o acordo com a China e implementar uma nova ronda de negociações com novas tarifas no dia 15 de dezembro. Também as afirmações do secretário da Agricultura dos EUA à Fox News, de que a China não vai comprometer-se com a compra de 50 mil milhões de dólares em produtos agrícolas pressiona Wall Street.

O Nasdaq cai 0,10%, para 8.395 pontos; o S&P decresce 0,02%, para 3.142 pontos; e o Dow Jones recua 0,09%, para 27.896 pontos.

Wall Street apresenta-se, assim, com uma leve baixa, quando as congéneres europeias reagem à estreia de Christine Lagarde a liderar uma reunião do Banco Central Europeia e depois das conclusões de mais uma reunião da Reserva Federal dos EUA. A entidade liderada por Jerome Powell cumpriu as expectativas e decidiu manter a taxa de juro no intervalo entre 1,5% e 1,75% e não prevê alterações para 2020.

Para a Fed a atual posição da política monetária “é apropriada para apoiar a expansão sustentada da atividade económica, as condições fortes no mercado laboral e a inflação perto da objetivo simétrico de 2%”, de acordo com o Mtrader do Millennium BCP. As projeções económicas foram reiteradas: crescimento do PIB de 2,2% para 2019, 2% em 2020, 1,9% em 2021 e 1,8% em 2022.

Quanto ao BCE, Lagarde anunciou a a manutenção das taxas de juro e do ritmo mensal de compras de ativos.

As eleições no Reino Unido, que decorrem hoje, contudo, poderão trazer volatilidade às praças. As sondagens apontam para um vitória eleitoral do Partido Conservador, liderado por Boris Johnson. A confirmar-se a eleição de Johnson, os Conservadores poderão conseguir assentos parlamentares suficientes para fazer aprovar o acordo do Brexit que o gabinete do antigo autarca de Londres firmou com Bruxelas, em outubro. Independentemente da cor política, os investidores aguardam que a incerteza face ao Brexit se dissipe.

Apesar do pessimismo de Wall Street, as praças europeias mantêm a negociação em alta.

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