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Wall Street em queda arrastada pela Apple

Hoje o dia foi ainda marcado pelo facto de a inflação core nos EUA dar sinais de abrandamento.
  • Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly before the closing bell in New York, U.S., January 6, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
14 Novembro 2018, 22h24

Os três principais índices da NYSE fecharam em queda. O Dow Jones perdeu 0,81% para 25.080,5 pontos; o S&P 500 desceu 0,76% para 2.701,6 pontos e o Nasdaq fechou em queda de 0,9% para 7.136,4 pontos. Uma das razões para explicar a queda dos índices de Nova Iorque é a nova sessão negativa das ações da Apple, que hoje caíram 2,8% e prolongam a queda dos últimos dias.

O fabricante do iPhone caiu 20% desde o último máximo histórico.

Ao trambolhão da Apple juntam-se outros grandes títulos do setor de tecnologia, como a Amazon (-2%) ou a Netflix (-2,6%), que lideraram Wall Street nos últimos anos e agora estão a sofrer em bolsa.

Ao nível das empresas destaque para a Snap, com a SEC e o DoJ (Departamento de Justiça dos Estados Unidos) a pedirem informações sobre IPO  (entrada em bolsa) de março de 2017.  Os dois organismos intimaram o Snap a dar informações sobre o IPO de março de 2017. Isto surge depois de alguns investidores alegarem que a empresa enganou o público sobre a concorrência do Instagram, avança o analista Ramiro Loureiro do BCP.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA subiu num ano para 2,5% em outubro. A subida anual tinha sido de 2,3% em setembro. O IPC mensal subiu 0,3%, em linha com as projeções. Por outro lado, a inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2% para 2,1% no comparativo anual, ligeiramente abaixo da projeção de 2,2%.

Em solo norte-americano a divulgação da inflação nos 2,5% foi recebida com naturalidade mas há sinais de arrefecimento na inflação core, algo que a Fed deve ter em atenção, alertam os analistas do BCP.

Além disso, pedidos de hipotecas semanais caíram 0,3%, enquanto o índice de vendas no retalho Redbook subiu 0,2%, para 6,1% face ao ano anterior.

No mercado de commodities, o petróleo recupera após o colapso de 7% na sessão de terça-feira. Uma queda que seguiu o medo dos investidores de uma grande oferta e procura insuficiente, fruto da pressão da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). O barril do West Texas, referência nos EUA, subiu 1%, para 56,22 dólares.

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