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Wall Street em queda em dia de lucros da banca

A queda da cotação em bolsa dos bancos pôs a NYSE em terreno negativo. O petróleo esteve em alta.
  • Reuters
13 Abril 2018, 22h19

O Dow Jones caiu 0,50% para 24.360,14 pontos; o S&P 500 desceu 0,29% para 2.656,3 pontos. O Nasdaq desvalorizou 0,47% para 7.106,648 pontos.

Hoje foi dia de resultados dos bancos. Os três bancos que apresentaram resultados do primeiro trimestre caíram a valer na bolsa. O JP Morgan caiu 2,71%; o Citi perdeu 1,55% e o Wells Fargo desceu 3,1%.

O índice KBW que reúne os grandes bancos, caiu mais do que 2%.

O banco americano JPMorgan Chase iniciou a temporada de resultados nos EUA. O lucro por ação do JP Morgan foi de  2,37 dólares, acima dos  2,28 dólares previstos pelos analistas do consenso.

O banco informou que seu lucro líquido do trimestre teve uma subida homóloga de 35% para um recorde de  8.712 milhões de dólares  (7.074 milhões de euros), devido a maiores taxas de juros e a impostos mais baixos.

A receita, por sua vez, registou um crescimento de 10% na mesma base comparativa. Entre janeiro e março de 2018 foi de 28,52 mil milhões de dólares, o que compara com 25,85 mil milhões de dólares, no período homólogo de 2017.

As ações do banco caíram em Wall Street, embora nos últimos doze meses a valorização acumulada seja superior a 30%.

O Citigroup lucrou 4.620 milhões de dólares, mais 13% do que um ano antes. O banco registou receitas de 18,9 mil milhões de dólares, uma subida de 2,7%.

Ambos os bancos dos EUA beneficiaram da reforma fiscal de Trump, tendo pago uma taxa de imposto efectiva de 24% em vez dos 31% do primeiro trimestre de 2017.

A instituição financeira (o JP Morgan) liderada por Jamie Dimon destacou a redução da sua fatura fiscal em 240 milhões de dólares (195 milhões de euros) apesar de ter aumentado em cerca de dois mil milhões de dólares os lucros antes de impostos.

No quarto trimestre de 2017, o JP Morgan viu o seu lucro cair 37% para 4.232 milhões de dólares pelo impacto de 2.400 milhões da reforma fiscal.

Na apresentação dos resultados, Presidente e CEO da JP Morgan, Jamie Dimon, destacou que a empresa teve um bom começo do ano em “todas as áreas”. Além disso, o CEO indicou que os ativos de investimento dos clientes aumentaram 13%.

Dimon também fez referência à economia global, considerando que “continua a funcionar bem” e mostrou-se otimista sobre o impacto positivo da reforma fiscal, que irá beneficiar as empresas, os consumidores e os salários.

Wells Fargo sobe 6% o lucro

O lucro do banco norte-americano Wells Fargo cresceu 6% no primeiro trimestre deste ano para 5.533 milhões de dólares (4.487 milhões de euros), face a igual período do ano passado.

Até março, as receitas atingiram os 21.934 milhões de dólares (17.791 milhões de euros), menos 1,4% do que em idêntico período do ano passado, refere a instituição financeira em comunicado.

As receitas das comissões, por sua vez, caíram 2% para 9.696 milhões de dólares (7.864 milhões de euros).

O banco referiu, entretanto, que nos primeiros três meses do ano as provisões para riscos de crédito diminuíram 68%, para 191 milhões de dólares (155 milhões de euros).

O petróleo registou a sua melhor semana desde julho de 2017, com um aumento de 8%.

Hoje o WTI subiu 0,39% para 67,33 dólares o barril e o Brent de Londres escalou 0,74% para 72,55 dólares.

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