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Wall Street fecha em alta após Donald Trump anunciar que se vai reunir com Xi Jinping

O presidente norte-americano disse esta terça-feira que teve uma “boa” conversa telefónica com o homólogo chinês e que haverá um encontro Pequim-Washington à margem da cimeira do G20, que se realizará no Japão.
  • Brendan McDermid / Reuters
18 Junho 2019, 21h28

Os presidentes dos Estados Unidos da América e da China vão mesmo reunir-se cara-a-cara o final da próxima semana, e os mercados financeiros norte-americanos demonstram otimismo no desfecho destas negociações. O contexto político e a expectativa geral de que a Reserva Federal (Fed) corte as taxas de juros este ano fizeram com que a Bolsa de Nova Iorque encerrasse a sessão desta terça-feira em terreno positivo.

Em Wall Street, os principais índices fecharam a sessão de hoje no ‘verde’. O Dow Jones somou 1,35% (para os 26.465,54 pontos). Na mesma linha, o alargado S&P 500 avançou 0,98% (para os 2.917,99 pontos) e o tecnológico Nasdaq cresceu 1,39% (para os 7.953,88 pontos). Também o Russell 2000 valorizou (+1,03%, para os 1.549,32 pontos).

Através de uma publicação na rede social Twitter, Donald Trump disse que teve uma “boa” conversa telefónica com Xi Jinping e que haverá um encontro Pequim-Washington à margem da cimeira do G20, que se realizará no Japão.

“Não podemos descartar a importância que é para a China e para os Estados Unidos não entrarem numa disputa comercial prolongada. Não acho que estamos fora da floresta ainda”, disse à agência “Reuters” King Lip, estrategista-chefe de investimentos da Baker Avenue Asset Management. “Eu esperaria a reunião do G20 para ver as reais discussões que dali saírem antes de voltarmos a um modo de risco”, sublinhou.

Para amanhã, os olhos estão postos na reunião de política monetária da Fed e no discurso de Jerome Powell que se segue ao encontro. Os analistas financeiros esperam que o sistema de bancos centrais norte-americano deixe as taxas de juros inalteradas, mas prepare as bases para uma revisão ainda em 2019.

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