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Wall Street fecha em alta após aumento do emprego acima do esperado

Wall Street fechou em alta e o Nasdaq atingiu um recorde histórico esta quinta-feira, com os investidores atraídos pelo aumento do número de empregados.
  • Wall Street
2 Julho 2020, 21h19

Todos as três principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam esta quinta-feira em alta, com o índice S&P 500 a registar o seu quarto ganho diário consecutivo. O Dow Jones Industrial Average subiu 97,05 pontos, ou 0,38%, para 25.832,02 pontos; o S&P 500 ganhou 14,23 pontos, ou 0,46%, para 3.130,09 pontos; e o Nasdaq Composite cresceu 55,38 pontos, ou 0,55%, para 10.210,01 pontos.

Para os analistas, o que motivou os investidores foram os indícios de uma rápida recuperação económica do país, nomeadamente o facto de a economia caseira ter adicionado 4,8 milhões de novos empregados em junho, segundo o Departamento do Trabalho. Foram cerca de 1,8 milhões a mais daquilo que os analistas esperavam, estabelecendo um segundo recorde mensal consecutivo.

“Havia muito para gostar nos dados económicos da semana”, disse Paul Nolte, gestor de portfólio da Kingsview Asset Management, em Chicago. “E ainda há rumores de que haverá mais estímulos de Washington depois do feriado de 4 de julho”, disse, citado pela agência Reuters.

Ainda assim, mesmo com os ganhos recorde consecutivos de maio e junho das folha de pagamento, como dizem os norte-americanos, o mercado de trabalho ainda recuperou apenas uma fração dos 22 milhões de empregos perdidos em março e abril.

A recuperação da economia dos Estados Unidos, agora no seu sexto mês de recessão, pode estagnar quando novos casos de Covid-19 atingirem níveis recordes e vários Estados mais atingidos pelo ressurgimento interromperam ou reverteram os planos de reabrir as suas economias.

Esta quinta-feira, a Flórida registou um recorde de 10 mil novos casos da doença, pior do que qualquer país europeu relatado no auge de seus surtos.

“Com os picos de novos casos de Covid-19), vimos os Estados maiores – Texas, Califórnia e Flórida – tomarem medidas para reverter os seus planos de reabertura”, acrescentou Nolte. “E isso retardará o crescimento geral e os índices de consumo nessas regiões”.

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