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Wall Street fecha em alta graças a pequena distensão na relação EUA-China

A bolsa nova-iorquina encerrou esta terça feira em alta, com os investidores a beneficiarem de uma clara recuperação depois da pior sessão em quatro meses, graças a uma aparente pequena distensão nas negociações comerciais entre Pequim e Washington. 
14 Maio 2019, 22h31

A bolsa nova-iorquina encerrou em alta, com os investidores a beneficiarem de uma clara recuperação, graças a uma aparente pequena distensão nas negociações comerciais entre Pequim e Washington.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average subiu 0,82%, para os 25.532,05 pontos, e o tecnológico Nasdaq 1,14%, para as 7.734,49 unidades.

O alargado S&P500 progrediu 0,80%, para os 2.834,41 pontos.

Atingidos em pleno por um aumento súbito de tensão entre China e Estados Unidos da América e o seu impacto potencial na economia, o Dow Jones e o S&P500 sofreram na segunda-feira a pior sessão em quatro meses.

A guerra comercial tinha recomeçado com o anúncio de represálias chinesas ao agravamento de direitos alfandegários nos EUA anunciados na semana anterior.

Depois desta “queda rude” de índices, a sua progressão verificada hoje deve ser considerada antes de mais como uma recuperação, na opinião de Terry Sandven, da US Bank Wealth Management.

Mas os investidores também estiveram “com a melhor das disposições” depois das afirmações mais conciliadoras do Presidente norte-americano, Donald Trump, segundo Patrick O’Hare, da Briefing.

O inquilino da Casa Branca, por um lado, garantiu que não tinha tomado qualquer decisão sobre a eventualidade de direitos alfandegários suplementares à quase totalidade das importações provenientes da China.

Apenas encarregou o seu negociador principal, Robert Lighthizer, de averiguar a oportunidade de o fazer.

“O Presidente também sugeriu que se deveria apurar dentro de três ou quatro semanas se as negociações com a China são frutíferas”, com Trump a sublinhar que iria reunir com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na cimeira do G20, no Japão, no final de junho, acrescentou O’Hare.

“Os atores do mercado, no fundo, não sabem hoje mais do que na segunda-feira, mas o tom aparentemente mais conciliador ajudou os índices”, adiantou.

“Vamos agora concentrar-nos na cimeira do G20 no Japão e, enquanto esperamos, provavelmente vamos continuar a ver mais volatilidade”, estimou Sandven.

 

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