A Bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão desta quarta-feira, dia 22 de janeiro, flat. A ditar o sentimento dos mercados financeiros norte-americanos estão os receios de que o coronavírus possa atrapalhar as viagens e o comércio globais – e, assim, desacelerar o crescimento económico mundial. O calafrio mundial está igualmente a fazer com que os preços do cobre e do barril de petróleo caiam.
Os três principais índices norte-americanos encerraram, assim, mistos. O industrial Dow Jones recuou os ligeiros 0,03% para os 29.186,27 pontos; o financeiro S&P 500 “somou” 0,03%, para os 3.321,75 pontos e o tecnológico Nasdaq avançou 0,14%, para os 3.321,75 pontos. Já o Russel 2000 ficou marcado por uma desvalorização de 0,08%, para 1.684,53 pontos.
A nível empresarial, continua a sobressair a tecnológica IBM, cujos títulos mantiveram-se a subir um dia depois de a empresa ter reportado os resultados trimestrais e fecharam com uma subida de 3,39%, para 143,89 dólares. “A IBM apresentou previsões para este ano que ultrapassaram as expectativas do mercado e divulgou um crescimento inesperado nas receitas trimestrais, impulsionadas pela margem elevada no negócio de nuvem (cloud) e na área de informática empresarial. O EPS [Earnings Per Share] recorrente situou-se nos 4,71 dólares, face aos 4,69 dólares previstos”, recordam os analistas do CaixaBank/BPI Research.
A Netflix encerrou em contraciclo com o índice no qual negoceia, perdendo mais de 3%, para 326 dólares.
A cotação do barril de Brent tomba 2,26%, para 63,13 dólares, enquanto a cotação do crude WTI perde 2,95%, para 56,66 dólares por barril. “O petróleo iniciou [e terminou] o dia a cair, com o Goldman Sachs a dizer que o coronavírus pode afetar a procura por petróleo, especialmente por combustível de aviação, já que o tráfego aéreo poderá diminuir em resultado dos receios de epidemia”, refere André Pires, analista da XTB.
Quanto ao mercado cambial, o euro aprecia 0,09% face ao dólar (1,1092), enquanto a libra “valoriza” 0,69% perante a divisa dos Estados Unidos (1,3138).
Em termos de dados macroeconómicos nos Estados Unidos, hoje foi divulgado que as vendas de casas utilizadas aumentaram 3,6% em dezembro de 2019, para os 5.54 milhões, o que se fixou acima da previsão dos analistas (5.43 milhões).
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