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Wall Street fecha no ‘verde’ depois de Trump adiar tarifas sobre produtos chineses

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou um adiamento por 15 dias das tarifas aduaneiras adicionais sobre produtos importados da China, de 1 para 15 de outubro. A bolsa subiu.
  • Kai Pfaffenbach/Reuters
12 Setembro 2019, 21h47

Depois de o Presidente norte-americano ter acedido ao pedido do vice-primeiro ministro chinês, Liu He, que lidera a delegação chinesa nas negociações com os EUA, em adiar por duas semanas o aumento das taxas, de 25% para 30%, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, “como um gesto de boa vontade”, a bolsa de Nova Iorque subiu.

O Dow Jones valorizou 0,17% para 27.182,45 pontos; o S&P 500 ganhou 0,29% para 3.009,6 pontos e o Nasdaq subiu 0,30% para 8.194,5 pontos.

Os investidores também estão muito conscientes do que aconteceu do outro lado do Atlântico. O Banco Central Europeu (BCE) reduziu a taxa de depósito para -0,5% e anunciou que retomará o programa de compra de ativos, conhecido como QE (Quantitative Easing), no valor de 20.000 milhões por mês. Isso será feito a partir de 1 de novembro indefinidamente, até que seja necessário.

Num comentário no Twitter, Trump, elogiou a decisão e disse que Draghi tenta depreciar o euro em relação ao dólar. O presidente dos EUA também criticou a Federal Reserve (Fed), que se reúne na próxima semana, e permanece imóvel enquanto os outros bancos centrais tomam decisões.

As ações da Oracle caíram 4,25%. No  fecho da sessão de ontem, a empresa relatou a baixa médica por doença de um de seus CEOs, Mark Hurd, que anteriormente era presidente da Hewlett-Packard.

Também nas empresas, a Uber anunciou a emissão de títulos de dívida no valor de 750 milhões de dólares (680 milhões de euros) para concluir o financiamento da aquisição da Careem, a sua rival no Oriente Médio. As ações da empresa subiram 0,21%.

Em relação aos dados macroeconómicos, nesta quinta-feira foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que está em linha com as expectativas.

No mercado de matérias-primas, o petróleo sofreu uma queda depois que a Arábia Saudita anunciou que a OPEP + adiou, pelo menos, até dezembro, os possíveis cortes na produção de petróleo.

O petróleo West Texas caiu 1,18% para 55,09 dólares.

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