O mercado de hoje assistiu a uma valorização do índice tecnológico, Nasdaq, que subiu 0,19% e alcançou os 5.531,82 pontos, graças ao impulso das empresas de biotecnologia e da Apple, que fechou com um avanço de 0,92%. Hoje, 9 de janeiro, faz dez anos que Steve Jobs anunciou o telemóvel que revolucionou o mundo: o iPhone.
Por outro lado, o Dow Jones perdeu 0,38% até aos 19.887,38 pontos, quando na sexta-feira esteve a ponto de tocar os 20.000 pontos. O S&P 500 fechou a cair também, descendeu 0,35% para 2.268,01 pontos.
O Dow Jones foi afectado pela queda dos mercados de petróleo. Com as ações da ExxonMobil (-1,64% para 87 dólares) e as da Chevron (-0,85% para 115,85 dólares) a serem os títulos com pior desempenho.
Dia de queda para os futuros de petróleo que estão a negociar reflectindo a força da indústria na América do Norte (aumento das equipas de perfuração tanto nos EUA como no Canadá) e as dúvidas sobre a cumprimento do acordo da OPEP de limitação da produção. Tanto o Brent como o West Texas sofrem quedas superiores a 3%. O Brent está, assim, nos 54,84 doláres por barril (-3,96%), enquanto o West Texas procura suporte nos 52 dólares (está nos 51,88 dólares, caindo 3,91%).
A nível internacional (excluindo os EUA e Canadá), houve um aumento de quatro plataformas (gás e petróleo) para 929. Hans van Cleef, economista sénior do ABN Amro, disse à Reuters que “estão a ver o otimismo em torno dos acordos de cortar a produção da OPEP e outros produtores, fora da OPEP, a ser compensado com receios de aumento da produção nos EUA, como revela a contagem de sondas na última sexta-feira”.
O Irão aumentou as suas exportações e a atividade de perfuração nos EUA subiu pela décima semana consecutiva. O JP Morgan observou que o corte de produção acordado na OPEP terá um efeito limitado porque as empresas de petróleo de xisto planeiam aumentar a produção no segundo semestre de 2017.
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