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Wall Street perde com impasse comercial EUA-China

Os dois países vão “ter sempre uma boa (ótima) relação”, assegurou Donald Trump, no Twitter. O Dow Jones arrancou a perder 0,72% e o Nasdaq 0,42%. Os resultados do Spotify não animaram os investidores: a empresa de ‘streaming’ de música tomba 10%.
3 Maio 2018, 15h12

Os mercados financeirs norte-americanos de ações abriram a sessão em terreno negativo nesta quinta-feira, 3 de maio, à medida que decorrem as negociações comerciais entre os Estados Unidos da América e a China.

O índice industrial Dow Jones, que serve de referência para as bolsas em todo mundo, recuou 0,72%, para 23.752,69 pontos. Quanto ao indicador financeiro S&P 500, perdeu 0,61%, começando a sessão de hoje nos 2.619,68 pontos. O índice tecnológico Nasdaq abriu igualmente a negociar no ‘vermelho’ e desvalorizou 0,42% e começou o dia nos 7.071,11 pontos. Também o Russel 2000 desapreciou.

“Trump defende tarifas de 50 mil milhões de dólares às importações chinesas e a China ameaça com represálias. No entanto, ambas as partes adotaram recentemente uma postura mais apaziguadora e chegam a esta cimeira dispostas a fechar acordos”, defendem os analistas do Bankinter, na research desta manhã.

Através de uma publicação na rede social Twitter, o presidente norte-americano garantiu que os dois países vão “ter sempre uma boa (ótima) relação”, independentemente do desfecho das negociações comerciais.

A Spotify, em destaque após a primeira divulgação do relatório e contas enquanto empresa cotada, tombou 9,44%, para 153,95 dólares. A subida de 45% no número de assinantes pagos aumentou em relação ao ano anterior, para 4 milhões de clientes não impressionou os investidores. Os analistas da Reuters previam uma receita de 1,143 mil milhões de euros e fixou-se abaixo das expectativas, nos 1,139 mil milhões de euros.

O pessimismo das bolsas norte-americanas segue a tendência das principais praças europeias durante a manhã. Já ontem os principais índices de Wall Street encerraram a sessão em queda, com os investidores a revelarem-se cautelosos após a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciar que manteve inalteradas as taxas de juro.

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