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Wall Street recupera do tombo, apesar da ameaça de recessão

Foi a vez da Alemanha indiciar que poderá lançar um programa de incentivo para combater a provável recessão que se vai abater na economia do país.
20 Agosto 2019, 14h00

Depois da sessão negra de quarta-feira os índices norte-americanos passaram três dias em modo de estabilização e recuperação. As tecnológicas estiveram em destaque pelo registo mais bullish que os restantes sectores, embora ontem quem brilhou mais foram as energéticas, com um ganho de 2,14%, suplantaram todos os restantes sectores do S&P500, que também terminaram em território positivo. Comportamento ascendente que resultou da subida de 2,4% no preço do WTI crude para os $56.21 por barril, devido a um ataque sofrido por uma instalação petrolífera na Arábia Saudita durante o fim de semana, bem como por causa do optimismo criado com os diversos anúncios de estímulos às principais economias mundiais.

Com efeito, após o Banco Central da China ter reformulado o seu sistema de juros com vista a reduzir os custos financeiros às empresas, foi a vez da Alemanha indiciar que poderá lançar um programa de incentivo para combater a provável recessão que se vai abater na economia do país, depois desta ter contraído no segundo trimestre deste ano. Por último nos EUA foi de novo Trump a tentar forçar a mão do banco central ao “exigir” um corte de 1% nos juros do maior banco central, isto depois de tanto ele como o seu secretário do comércio terem repudiado a ideia de uma recessão no horizonte da maior economia do mundo. Para além desse tópico foi referido numa notícia do Washington Post que a administração de Trump estaria a pensar em estímulos fiscais no campo dos rendimentos do trabalho, algo que já depois do mercado fechar foi desmentido por fonte oficial.

No mercado cambial o U.S dólar voltou a valorizar para o valor máximo deste ano, empurrando o Euro para os $1.1078, enquanto que o Yen sofreu também com a redução dos activos refúgio nos portefólios e recuou -0,3% para os 106.65. Menos apetência por segurança que atingiu o valor do Ouro, que registou uma perda de -0,8% para os $1,511 por onça.

O gráfico de hoje é da Apple, o time-frame é de Semanal

O preço dos títulos da fabricante dos iPhones quebrou ontem em alta a linha de resistência a azul, contudo como foi por Gap é preciso ter alguma cautela e deixar que tal se aguente nas próximas sessões.

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