Wall Street iniciou a semana com perdas. A bolsa de Nova Iorque arrancou a sessão desta segunda-feira em terreno negativo, perante um aumento de casos confirmados do novo coronavírus quer nos Estados Unidos quer na Europa e num contexto de impasse em Washington sobre o pacote de estímulos à maior economia do mundo.
Entre os três principais índices norte-americanos, o industrial Dow Jones abriu a cair 0,53%, para 28.185,82 pontos, o financeiro S&P 500 abriu igualmente em baixa, desvalorizando 0,69% em 3.441,42 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perdeu 0,93%, para 11.440,64 pontos.
Os últimos dados disponíveis da Universidade Johns Hopkins, divulgados hoje, apontam para um novo recorde diário de infeções nos Estados Unidos (EUA): 68.767 numa média de sete dias. Ontem, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, reconheceu que o país não vai controlar a pandemia. Ou seja, em vez de medidas para ajudar a mitigar a disseminação do vírus, a administração Trump focar-se-á numa potencial vacina ou terapêutica para a Covid-19.
O analista Ramiro Loureiro destaca a reação negativa às contas da Hasbro. As ações da fabricante de brinquedos tombam 8,72% para 83,96 dólares, apesar de os resultados trimestrais terem superado as expectativas de mercado, pois o lucro da empresa subiu mais de 3%.
“As tensões entre os EUA-China são um dos destaques do dia, após o país asiático afirmar que irá impor sanções não especificadas às empresas de defesa Lockheed Martin e Raytheon Technologies, depois de os EUA aprovarem uma venda de armas para Taiwan na semana passada”, refere o trader do Millennium bcp, numa nota de mercado.
A Johnson & Johnson (J&J) desliza cerca de 1% para 143,03 dólares, ainda que tanto a farmacêutica norte-americana com o a anglo-sueca AstraZeneca estejam a planear reiniciar os ensaios clínicos da vacina experimental contra a Covid-19 que foram interrompidos pelos reguladores do EUA.
O valor do ‘ouro negro’ está a cair. O preço do petróleo WTI, produzido no Texas, perde 3,51% para os 38,45 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent está a desvalorizar 3,16% para os 40,74 dólares.
“O acordo de cessar-fogo na Líbia significa que o país está pronto para retomar a plena produção. Até recentemente, a produção era inferior a 100 mil barris por dia, recentemente aumentou para cerca de 500 mil barris por dia. No entanto, nas próximas semanas, espera-se que a produção de mais de 1 milhão de barris por dia retorne”, adiantam os analistas da XTB, em research.
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