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Wall Street sobe à boleia do PIB e do emprego

O crescimento real do PIB reflete o contributo positivo do investimento privado (0,60 p.p.), do consumo privado (2,28 p.p.) e das exportações líquidas (0,21 p.p.). Outro dado relevante conhecido hoje refere-se ao emprego do sector privado que superou largamente as expetativas.
  • Reuters
30 Agosto 2017, 21h45

Wall Street fechou esta quarta-feira em alta. O Dow Jones subiu 0,12% para os 21.892,43 pontos; o Nasdaq subiu fortemente (+1,05%) para 6.368,3 pontos e S&P 500 fechou nos 2.456,6 pontos (+0,44%). Uma sessão que foi marcada pelo forte crescimento do PIB dos Estados Unidos e dados de emprego melhor do que o esperado pelos analistas.

De acordo com a 2ª estimativa, divulgada pelo Bureau of Economic Analysis (BEA), a economia norte-americana cresceu 3,0% face ao trimestre anterior (taxa anualizada) no 2º trimestre de 2017, o que compara com um crescimento de 1,2% no 1º trimestre de 2017.

Este comportamento do crescimento real do PIB reflete o contributo positivo do investimento privado (0,60 p.p.), do consumo privado (2,28 p.p.) e das exportações líquidas (0,21 p.p.).

Outro dado relevante conhecido hoje refere-se ao emprego do sector privado. Foram criados 237.000 postos de trabalho no mês passado, o que  é o número mais alto dos últimos cinco meses, e acima do esperado que eram 183 mil empregos.

“O limite de 3% é o que o presidente Donald Trump e sua administração querem alcançar para o crescimento do produto interno bruto”, disse hoje à CNBC o investidor Warren Buffett.

A procura de crédito hipotecário na semana caiu 2,3% em relação à semana anterior e 25% em relação ao ano anterior. As taxas de juros do crédito hipotecário estão no nível mais baixo desde novembro passado.

Na bolsa a Cisco Systems (1,62%), a Microsoft (+ 1,31%) e a Caterpillar (+ 1,29%) protagonizaram os maiores ganhos do Dow Jones, enquanto a Travelers (-0,99%), a Johnson & Johnson (-0,89%) e a Verizon (-0,8%) figuram na parte inferior da tabela.

Noutros mercados, o crude West Texas caiu 0,99% para os 45,98 dólares. O Brent em Londres desvalorizou 2,38% para 50,76 dólares.

As reservas de petróleo, excluindo a reserva estratégica do país, dos EUA diminuíram pela nona semana consecutiva, pois caíram 5,4 milhões para um total de 457,8 milhões, na semana que terminou em 25 de agosto, em comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pela Energy Information Administration – EIA.

Desde o início do ano, os stocks totais de crude nos EUA caíram 7,6%. A este nível, os stocks de petróleo bruto dos EUA estão a meio do intervalo médio para esta época do ano, de acordo com a EIA.
A produção de petróleo dos EUA, que cresceu de forma constante, manteve-se praticamente estável em 9,53 milhões de barris por dia na semana passada.

 

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