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Wall Street volta a bater recordes

Bons dados económicos e contas da banca impulsionaram os principais índices dos Estados Unidos. Mais um dia em alta.
15 Abril 2021, 21h26

Depois de conhecidos os mais recentes dados económicos e os balanços da banca, o dia dificilmente podia correr melhor na bolsa de Nova Iorque: o Dow Jones e o S&P 500 estabeleceram novos máximos históricos. Assim, o Dow Jones fechou a somar 0,90%, para se fixar nos 34.035,99 pontos; o Standard & Poor’s 500 avançou 1,11%, para 4.170,42 pontos; e o Nasdaq Composite valorizou 1,31% para 14.038,76 pontos.

Alguns dos maiores bancos do país –JPMorgan, Goldman Sachs e Wells Fargo – anunciaram fortes aumentos dos lucros nos primeiros três meses deste ano, reforçando a confiança e permitindo antever um arranque da economia mais vigoroso que aquele que é esperado na Europa: todos os analistas convergem nesta análise. Citigroup e Bank of America apresentarem as suas contas, que também superam as expectativas – seguindo-se esta sexta-feira o Morgan Stanley.

Não terá sido por isso que os índices norte-americanos dispararam ao longo da sessão desta quinta-feira, mas o certo é que a economia do país está a revelar uma resistência acima do previsto, e os poderosos financiamentos do governo federal estão a fazer o resto.

Os dados económicos divulgados esta quinta-feira reforçaram o otimismo: os pedidos de subsídio de desemprego diminuíram e as vendas a retalho registaram um forte aumento em março.

As vendas a retalho aumentaram 9,8%, saindo acima do esperado em março, sendo o maior valor desde a recuperação recorde registada em maio e os pedidos iniciais referentes aos subsídios de desemprego caíram inesperadamente para a marca dos 576 mil, o nível mais baixo desde que o efeito negativo da crise provocada pelo coronavírus começou a ser sentida em março de 2020.

Além disso, os investidores parecem estar a ignorar os riscos em torno da inflação, depois dos dados terem mostrado que o core da inflação permaneceu nos níveis de 2020, embora a taxa anual tenha disparado para a marca dos 2,6% em apenas dois anos.

 

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